A HP apresentou hoje a sua estratégia para PMEs, delineada a nível global e baptizada de Smart Office. O objectivo desta nova estratégia é reforçar a sua base de clientes neste segmento para o qual elegeu um conjunto de produtos e serviços específicos, apoiadas num conjunto mais vasto de iniciativas.



Alexandre Silveira, Director de marketing da HP Portugal explicou que esta estratégia irá desenrolar-se com base em cinco pilares fundamentais: proximidade, programa de comunicação, canal de revendedores, parcerias, produtos e serviços. Segundo o responsável, a HP tem já a trabalhar duas equipas locais (norte e sul do país) dirigidas especificamente a PMEs. O segmento conta ainda com o apoio de um call center dedicado (que recebe uma média de 150 chamadas/dia) e uma rede de centros de assistência técnica.



Ao nível da comunicação, a HP pretende reforçar as suas acções junto deste segmento, quer através do envio mensal de informação - que já faz -, quer através do seu website que pretende melhorar, relativamente à informação dirigida às PMEs.



A HP pretende igualmente reforçar a sua cadeia de revendedores, aumentando esforços nos programas verticais dirigidos a estes parceiros (clubes de revendedores, formação e certificação). As parcerias locais, por exemplo com a PHC, e internacionais, com a Intel, entre outras são igualmente cruciais nesta estratégia.



Relativamente aos produtos e serviços a HP definiu um conjunto de servidores, desktop PCs, notebooks, tablet PCs, de gama de entrada ou middle range que considera adequadas para esta faixa do mercado e com bases nos quais pretende reforçar a sua comunicação junto das empresas.



Entre os produtos destacados contam-se a nova Deskjet 450wbt, com tecnologia bluetooth, conectividade com e sem fios para impressões a partir de notebooks, PDAs e terminais móveis. A HP Mobile Printing para Pocket PC, que permite imprimir a partir de iPaq HP e outros dispositivos Pocket PC 2002 e 2003 ou o servidor TC 2120 escalonável, com altos níveis de fiabilidade, ligação de rede e BUS a 64 bits.



Alexandre Silveira não apresentou números relativamente às vendas estimadas para o mercado português, nem acerca dos objectivos da nova estratégia adiantando apenas que o negócio em Portugal, tal como no resto da Europa, está repartido em partes muito idênticas por três áreas: grandes empresas, PMEs e consumo. "O que se pretende com a nova estratégia é criar uma rede de influência mais abrangente junto do segmento médio do mercado", concretiza.



O responsável adiantou igualmente que a HP espera um grande crescimento dos produtos com tecnologias wi-fi. Na área de portáteis os equipamentos que dispõem desta tecnologia representam já oito por cento das vendas totais da empresa. Nesta área destaque ainda para a intenção de alargar o número de equipamentos com tecnologia Centrino, da Intel.



Alexandre Silveira explica, no entanto, que a política da HP - que já tem no mercado dois equipamentos com tecnologia Centrino, um para o mercado empresarial e outro para o mercado de consumo - não passa por migrar toda a gama de portáteis para esta tecnologia deixando algum espaço de manobra aos utilizadores com preferência por diferentes plataformas.


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