A IBM vai desmantelar por completo a operação na Rússia. A decisão já foi comunicada aos funcionários que a empresa tem no país, cerca de um milhar. Numa nota assinada pelo CEO Arvind Krishna, publicada esta terça-feira, mas divulgada aos trabalhadores no passado dia 30 de maio, explica-se a decisão.
“À medida que as consequências da guerra continuam a aumentar e a incerteza sobre as suas consequências a longo prazo cresce, tomámos a decisão de levar a cabo uma liquidação organizada dos negócios da IBM na Rússia. Vemos este passo como certo e necessário, e uma consequência natural da suspensão dos nossos negócios”.
A empresa tinha suspendido operações no país em março, altura em que terá também deixado de fornecer serviços aos clientes no país, onde se incluem algumas das maiores empresas russas, mas manteve as equipas locais. As sanções internacionais à Rússia, nomeadamente o bloqueio de um número crescente de bancos russos do sistema internacional de transferências e as sanções diretas dos Estados Unidos, têm dificultado a manutenção da operação.
O CEO da companhia admitiu, em declarações à Reuters no mês passado, que não sabia por quanto tempo mais a empresa conseguiria assegurar pagamentos locais, por causa do efeito das sanções ao sistema financeiro.
Na nota agora divulgada aos trabalhadores, o CEO da IBM explica que a decisão de saída completa do país tem efeitos imediatos e implica o fim do vínculo com a equipa local. “Os nossos colegas na Rússia suportaram, sem culpa própria, meses de stress e incerteza. Reconhecemos que esta notícia é difícil e quero assegurar-lhes que a IBM continuará a apoiá-los e a tomar todas as medidas razoáveis para fornecer apoio e tornar a sua transição tão tranquila quanto possível", acrescenta-se.
A IBM tinha também já informado os investidores, na conferência de apresentação de resultados do primeiro trimestre, que o impacto da saída da Rússia seria residual. O país representou apenas 0,5% dos lucros da IBM no último ano fiscal.
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