A Direcção Geral de Empresas da Comissão Europeia revelou um relatório de avaliação sobre o nível de inovação em sete dos países candidatos à União Europeia. De acordo com este estudo, estes países mantêm níveis de inovação inferiores aos actuais Estados-membros e os indicadores de evolução mostram que a tendência a médio prazo é para aumentar a diferença já existente.
Os países focados pelo relatório foram a Roménia, Bulgária, Eslováquia, Letónia, Lituânia, Malta e Turquia, já consideradas mais atrasadas do que a média dos países da União Europeia em relação a indicadores relativos à Sociedade da Informação. Para além de indicar o estado da política de inovação nestes países, o documento apresenta ainda algumas sugestões sobre formas de promover os níveis de inovação.
O "Innovation policy in seven candidate countries: the challenges" mostra que em termos médios os sete países avaliados estão atrás dos quinze Estados-membros nos quatro grupo de indicadores da inovação, nomeadamente os recursos humanos, criação de conhecimento, transmissão e aplicação de conhecimento e a transferência para o mercado.
A criação de conhecimento é considerada no relatório a área mais mal qualificada destes sete países, com uma fraca participação na geração de novas patentes, enquanto nos recursos humanos e transferência de conhecimento o atraso dos países candidatos em relação à média europeia não é tão pronunciado.
Os autores do documento sublinham ainda a sua preocupação em relação a uma tendência identificada para um afastamento progressivo dos resultados dos indicadores em relação à média europeia, o que a prazo irá prejudicar ainda mais os resultados destes países e piorar de modo geral a avaliação da média europeia quando estes forem integrados na UE. Recorde-se que a melhoria dos indicadores relativos à Inovação é uma das áreas consideradas chave para o desenvolvimento da Sociedade do Conhecimento na Europa, sendo que nos últimos números avaliados os 15 Estados-membros se encontravam ainda atrasados em relação aos Estados Unidos e Japão.
Para inverter esta tendência de agravamento dos indicadores da inovação nos sete países estudados, o relatório sugere medidas específicas que se centram no desenvolvimento de políticas de inovação para a criação de sistemas de fundos capital semente ligados a centros de excelência na investigação, no caso da Bulgária, ou ainda no desenvolvimento de campanhas nacionais relacionadas com inovação empresarial, no caso da Turquia.
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