
O Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), sediado em Braga, anunciou a participação como parceiro estratégico na Linha Piloto APECS, no âmbito do EU Chips Act. Este programa pretende impulsionar a capacidade de produção de semicondutores na Europa, com destaque para tecnologias de encapsulamento avançado e integração heterogénea.
As chamadas tecnologias de encapsulamento avançado e integração heterogénea são abordagens inovadoras que melhoram o desempenho dos semicondutores, permitindo a criação de dispositivos mais rápidos, eficientes e com múltiplas funções, essenciais para áreas como inteligência artificial e internet das coisas.
A Linha Piloto APECS surge num contexto de crescente procura por dispositivos eletrónicos e interrupções nas cadeias de produção durante a pandemia, que expuseram a vulnerabilidade europeia neste sector crítico. A iniciativa procura aumentar a participação da Europa no mercado global de semicondutores de 8% para 20% até 2030, através de projetos de investigação e inovação que reforcem a liderança científica e tecnológica europeia.
"A Linha Piloto APECS deverá ter um efeito profundo no futuro da investigação no INL e na comunidade académica, startups e grandes empresas em Portugal. É um catalisador para outras iniciativas e para a inovação tecnológica", referiu Ricardo Ferreira, líder do grupo de investigação em Spintrónica no INL, em comunicado, destacando o impacto da iniciativa.
Além do papel na APECS, o INL desempenha funções cruciais noutras vertentes do EU Chips Act, como a coordenação do Centro de Competências em Portugal. Este centro visa treinar e reter talentos, fomentando a capacidade nacional em tecnologias estratégicas. O laboratório também participa na Plataforma de Design coordenada pelo imec, na Bélgica, que oferece acesso a ferramentas de design e bibliotecas de propriedade intelectual, democratizando o acesso ao desenvolvimento de semicondutores.
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