O Facebook continua a ser a rede social de eleição para milhares de milhões de pessoas. E mesmo com o fenómeno das fake news e dos diretos violentos a assombrar-lhe a aura, o site findou o primeiro trimestre de 2017 em crescimento, como há muito não pára de acontecer.

No relatório financeiro referente aos primeiros três meses do ano, que foi apresentado esta semana, o Facebook anuncia que já regista 1,94 mil milhões de utilizadores ativos todos os meses desde o passado dia 31 de março. O valor representa um aumento de 300 milhões face ao período homólogo.

Traduzido por receitas, este número significou um rendimento total de 8,03 mil milhões de dólares ao longo de janeiro, fevereiro e março, mais 49% do que o contabilizado no mesmo período do ano passado. O valor é também superior ao previsto pelos analistas que apontavam para um cenário um pouco mais modesto a situar-se na ordem dos 7,83 mil milhões.

De acordo com o Facebook, este crescimento deve-se a uma proporcional melhoria nos acordos de publicidade para plataformas móveis. O segmento representa agora 85% das receitas totais da rede social.

Mas as boas notícias não se ficam pelo Facebook. No Instagram e no WhatsApp, os números são igualmente positivos. A "inspiração" que Mark Zuckerberg tem absorvido do Snapchat, pelo menos, parece estar a resultar.

No relatório, o CEO informa que não são apenas as Stories do Instagram a atingir valores de utilização na ordem das centenas de milhões. No WhatsApp, a mesma funcionalidade, que foi ali batizada como Status, já chega aos 175 milhões utilizadores, mais 14 milhões do que aquilo que é atribuído à app de Evan Spiegel.

Em síntese, este contexto alavancou lucros de 3,06 mil milhões de dólares para o Facebook. As ações chegaram aos 1,04 dólares por ação. Os analistas, por sua vez, previam um valor máximo de 87 cêntimos.