A nova responsável pelo principal organismo financiador da investigação científica em Portugal tem 67 anos, era já assessora do conselho diretivo da fundação e coordenava o grupo de Cristalografia Macromolecular do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) da Universidade Nova de Lisboa.



É licenciada em engenharia química pela Universidade do Porto e doutorada em cristalografia química, no Imperial College de Londres. Tem desenvolvido trabalho de investigação na área da cristalografia de macromoléculas (que se dedica a descobrir o que há no interior da estrutura tridimensional das moléculas), sendo coautora de 154 artigos científicos.



No novo cargo, Maria Carrondo terá de concluir o processo de avaliação dos centros de investigação, que vai definir a distribuição de verbas para a I&D até 2020 e que tem sido fortemente criticado.



No dia em que Miguel Seabra se demitiu, alegando razões pessoais para deixar o cargo, o Público detalhava alterações às regras do processo, já com este em curso e cortes nas verbas inicialmente definidas para atribuir às instituições melhor classificadas.


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