Segundo o mais recente relatório da Counterpoint Research, o mercado dos smartphones caiu 23% durante o primeiro trimestre do ano, comparado com o mesmo período do ano passado. A especialista aponta questões como a inflação, as taxas de juro e os preços da energia que continuam elevados, mas também a continuação da guerra entra a Rússia e a Ucrânia como motivos de alguma cautela dos consumidores nos seus gastos.
No primeiro trimestre do ano foram distribuídos 38 milhões de smartphones, representando o pior período na Europa desde o segundo trimestre de 2012 no sector. A Samsung manteve-se na liderança, embora tenha colocado menos 27% de equipamentos nas lojas, face ao ano anterior. O sucesso da sua linha Galaxy S23 evitou quebras maiores nos registos da fabricante, tendo agora 34% da quota, menos 1% que o período do ano passado.
A Apple ganhou 1% da quota, somando 26%, mas a dona do iPhone viu uma quebra de 21% face ao mesmo período do ano passado, sendo de todas as fabricantes a menos impactada. A Xiaomi ocupa o terceiro lugar e foi a única que registou crescimento, de 4% no mesmo trimestre. Além disso, aumentou a sua quota de 14% para 19% neste primeiro trimestre do ano, em comparação ao mesmo período de 2022.
No . E a realme que também caiu 36%, diminuindo a sua fatia de 4 para 3%.Top 5 das principais fabricantes encontram-se a Oppo que deu um trambolhão de 47%, perdendo quota de 6 para 4%
Apesar dos maus resultados deste período, o analista da Counterpoint Research, Jan Stryjak, mantém-se otimista de que as pressões económicas possam começar a diminuir nos próximos trimestres, e dessa forma aumentar a confiança dos consumidores, prevendo um final de ano melhor para o mercado. A Counterpoint realça que nas suas previsões de 2023 previa que as condições do mercado iriam piorar antes de melhorar, embora considere que o trimestre foi o pior da última década.
As projeções da IDC para o mercado de smartphones em 2023 também não são otimistas. A previsão é de quebra de 1,1% de vendas em 2023, empurrando para 2024 o retorno do crescimento, numa subida de 5,9%. O aumento dos custos de produção e os desafios ligados à procura estão a obrigar as fabricantes a serem mais cautelosas sobre a distribuição de equipamentos durante 2023.
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