Mercado português de serviços de TIs dominado por 10 empresas

20 set 2005 15:45

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Uma análise realizada pela IDC Portugal ao mercado de serviços de tecnologias de informação revela que 10 empresas absorvem 50% da totalidade do volume de negócios em serviços de TI, mas o domínio alarga-se no outsourcing a 75% do negócio.

Em resultado de um estudo que se estendeu por 12 meses, a IDC Portugal indica que o mercado de serviços de tecnologias de informação, embora bastante polarizado, é dominado por 10 empresas que absorvem 50 por cento do volume total de negócios. No segmento de outsourcing a influência destas companhias é ainda maior, com o domínio de mais de 75 por cento do mercado.

Segundo um comunicado à imprensa, estas 10 empresas são grandes multinacionais e empresas locais "com uma importante base de clientes", não sendo referidos quaisquer nomes nem posições no ranking.

O volume de negócios em 2004 na área dos serviços foi estimado em 1.203 milhões de euros, com a área de Consultoria, Integração e Implementação a representar 38% do total de investimentos das empresas, seguido do suporte e formação (com 34%) e o Outsourcing (28%).

Este estudo sobre o mercado de serviços, intitulado "Análise da Concorrência no Mercado de Serviços de TI" foi realizado em paralelo com um outro sobre o mercado de software. Ao todo foram analisadas 153 empresas fornecedoras de serviços e 119 empresas de software e nos dois relatórios são apresentados os perfis detalhados dos 25 maiores fornecedores de serviços e dos 20 maiores na área de software, pretendendo desta forma transformar-se as análises em instrumentos para a tomada de decisão.

No mercado de software o volume de negócios gerado pelos fornecedores analisados é mais reduzido, elevando-se a 467 milhões de euros, com domínio para a Infra-estrutura e de Desenvolvimento (com 54%), seguindo-se o Software Aplicacional (46%). A fragmentação neste negócio é também muito elevada, existindo apenas um fornecedor que detém uma quota superior a 10 por cento.

A IDC Portugal revela ainda que esta área não sofreu com a crise da economia já que apenas duas das vinte empresas de topo apresentaram um crescimento negativo no volume de negócios face a 2003.