Tendo por base o estudo "Mercado Português das TI: Situação Actual e Tendências de Investimento, 2001-2005", a IDC prevê que os cerca de 2.600 milhões de euros que o mercado português de Tecnologias da Informação (TI) representou em 2000 se aproximem dos 3.900 milhões no final de 2005, valor traduzido numa taxa média anual de crescimento de 9,4 por cento.



Mediante a sua análise, a IDC concluiu existirem dois factores dominantes que influenciam actualmente as atitudes de compra e venda na Europa: a produtividade e o retorno do investimento. Explica ainda que o actual clima económico ajuda a que exista uma grande relutância em investir em produtos de TI sem garantias seguras do seu impacto nas actividades de negócio. Consequentemente, a despesa em TI tem sido predominantemente realizada em áreas específicas, com impacto directo nas actividades críticas.



De acordo com a IDC, os baixos índices de crescimento dos primeiros anos do século devem-se, fundamentalmente a duas ordens de razões: por um lado, ao arrefecimento da economia, que só agora começa a dar sinais de retoma nos países mais avançados; por outro, aos investimentos relacionados com os projectos Y2K e Euro, os primeiros originando a antecipação da substituição de servidores e de software de infra-estrutura, os segundos aumentando fortemente a comercialização de periféricos.



No que diz respeito a Portugal, a IDC defende que é expectável que, passados os dois primeiros anos de 2000, o ritmo de crescimento supere o da média europeia, isto pelo atraso existente relativamente aos países mais desenvolvidos no uso da tecnologia informática e ao esforço de recuperação que inquestionavelmente já tem vindo a ser feito.



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