Estes despedimentos, segundo o CEO da Meta, destinam-se a tornar a empresa mais ágil e eficiente e a responder às mudanças no ambiente económico e empresarial.

As pessoas afetadas receberão um email para as informar da sua situação. Mark Zuckerberg afirma no comunicado que esta decisão é uma das mais "difíceis" da história da empresa e afirmou que aceita a responsabilidade: "Sei que isto é difícil para todos, e lamento especialmente pelas pessoas afetadas".

O CEO da empresa indica que a pandemia de COVID-19 levou a um aumento significativo do comércio eletrónico e "um enorme crescimento das receitas", que não tem sido sustentado.

"Muitas pessoas previram que esta seria uma aceleração permanente que continuaria mesmo depois de terminada a pandemia. Eu também o fiz, pelo que tomei a decisão de aumentar significativamente os nossos investimentos. Infelizmente, isto não se revelou como eu esperava", acrescenta.

Agora, a recessão macroeconómica, o aumento da concorrência e a perda de anunciantes fizeram com que, segundo Zuckerberg, as receitas "fossem muito mais baixas do que esperava". "Eu estava errado e assumo a responsabilidade por isso", sublinha.

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O presidente executivo da Meta reconhece que a empresa tem de se concentrar num número menor de setores, reduzir custos e dar prioridade a algumas unidades como a que se concentra no motor de Inteligência Artificial.

Os despedimentos, segundo o The Wall Street Journal, são as primeiras reduções de pessoal em grande escala nos dezoito anos de história da empresa e coincidem com os efetuados por outras empresas tecnológicas, como o Twitter, que começou a despedir funcionários uma semana depois da compra por Elon Musk, ou da Microsoft.