Desde 2022 que a Meta está a executar um plano de restruturação de Mark Zuckerberg com o objetivo de tornar a empresa mais eficiente. Isso significou cortes em cargos das suas diferentes áreas e até maio de 2023 já tinha despedido 21 mil funcionários, numa terceira ronda de dispensas. Em outubro do ano passado ajustou a FAST, responsável pelas tecnologias do Metaverso e fez mais alguns despedimentos.

A empresa continua a fazer ajustes e eliminou cargos de algumas das suas principais unidades de negócio, incluindo o Instagram, Reality Labs e o WhatsApp. Além dos despedimentos, cujo o número ainda não se sabe, segundo o Business Insider, a empresa está também a mover algumas equipas para diferentes localizações. Não se trata de um despedimento coletivo, como as diferentes rondas registadas nos anteriores ajustes, mas sim uma reorganização de equipas específicas.

Num comunicado enviado ao The Verge, o porta-voz da empresa, Dave Arnold, disse que algumas equipas na Meta estão a fazer mudanças para garantir que os recursos estão alinhados com os seus objetivos a longo-termo e estratégias locais. Isso implica a mudança de algumas equipas para localizações diferentes e mover alguns empregados para papéis diferentes. “Em situações como estas, quando um cargo é eliminado, trabalhamos arduamente para encontrar outras oportunidades para os trabalhadores afetados”.

O certo é que alguns dos funcionários terão sido apanhados desprevenidos e começaram a publicar a situação nas redes sociais. Uma delas é Jane Manchun Wong, que na sua conta do Threads diz que ainda está a tentar processar, mas que foi informada que o seu cargo na Meta foi impactado. A funcionária engenheira de software e cibersegurança.

Numa nota paralela, o Finantial Times aponta que a Meta despediu mais de 20 funcionários em Los Angeles por abusar dos seus subsídios de refeição. Os funcionários terão gasto os respetivos valores para comprar produtos para a casa, tais como copos de vinho ou detergente para a roupa. Os despedimentos terão acontecido na semana passada e não estão relacionados com os novos ajustes.

Estes vouchers são entregues a trabalhadores de pequenos escritórios da empresa que não têm cantina, onde a comida é oferecida a todos. São assim entregues vouchers de serviços como o Uber Eats e Grubhub para entregar comida no escritório. Por dia, recebem vouchers de 20 dólares para o pequeno-almoço, 25 para o almoço e 25 para o jantar. Os empregados são acusados de juntar o dinheiro para comprar outros bens ou para enviar a comida para casa, uma vez que a intenção é utilizar quando estão no escritório.