São 53% as empresas que pretendem aumentar o número de colaboradores este ano e 48% as que mostram a mesma intenção ao longo de 2019. Os dados são do estudo Total Compensation Portugal 2018, realizado pela Mercer|Jason Associates, e indicam ainda que a percentagem de organizações que pretendem reduzir o número de colaboradores, pelo contrário, continua a descer - 2% em 2018 e em 2019.

Analisando 148.332 postos de trabalho em 397 empresas no mercado português, os resultados revelam ainda que em 2018 os incrementos salariais rondaram os 2% para quase todos os níveis de responsabilidade, acima dos valores do ano passado. Para o próximo ano as empresas inquiridas preveem incrementos ligeiramente superiores.

Os dados do estudo colocam o salário base anual dos recém-licenciados, no primeiro emprego, entre os 14.000€ e os 18.725€, regra geral, verificando-se um aumento do valor mínimo e um aumento do valor máximo relativamente a 2017, quando eram, respetivamente, de 13.280€ e de 17.856€.

A avaliação individual (86%) e o posicionamento na grelha salarial (68%) surgem como fatores preponderantes na atribuição de incrementos salariais. A antiguidade e o nível funcional ressaltam como os fatores menos influentes.

Cerca de 85% das empresas participantes realizam a sua revisão salarial uma vez por ano. Desta percentagem, 35% elege o mês de março para a revisão, seguido de 22% que opta pelo mês de abril e 17% por janeiro.

O plano médico é o benefício mais atribuído por parte das empresas participantes no estudo da Mercer (94%). Cerca de 43% das empresas analisadas também atribui um plano de pensões.