A Microsoft está a ser acusada no Reino Unido por práticas anticoncorrenciais relativas ao seu posicionamento no negócio da computação na cloud. A ação no tribunal, que tem um valor de mil milhões de libras (1,21 mil milhões de euros) foi submetida por uma representação das empresas britânicas. A ação alega que a gigante tecnológica cobra um valor exagerado às empresas pelo software do Windows Server, avança a BBC.
Todas as empresas estão representadas na ação milionária, com opção de ficar de fora, caso entendam que o caso não as afeta. E pede-se que a autoridade da concorrência investigue as práticas da Microsoft no que diz respeito ao negócio da computação na cloud. Esta é atualmente uma parte essencial de suporte aos negócios, onde são guardados dados vitais na cloud.
O problema apontado diz respeito à forma como a Microsoft licencia a sua plataforma Azure e os acordos realizados com outros fornecedores alternativos como a Amazon e a Google, que licenciam o software da dona do Windows. Este licenciamento é o que está a gerar controvérsia. Em junho, a Google disse ao CMA que acreditava que as práticas de licenciamento da Microsoft aumentavam os custos dos seus concorrentes, como enfraquece a capacidade de competir com uma proporção significante das necessidades dos clientes, cita a BBC.
A Microsoft sempre negou esse posicionamento, durante a investigação do regulador em julho, referindo que os seus termos de licenciamento não aumentavam significativamente os custos dos seus concorrentes da cloud.
A ação contra a Microsoft, em nome das pequenas empresas, aponta que muitos milhares de negócios são afetados com estas práticas. É ainda referido que mais empresas fecharam em 2022, do que aquelas que abriram negócio. “De forma simples, a Microsoft está a castigar as empresas e organizações do Reino Unido por utilizarem a Google, Amazon e Alibaba para a computação na cloud ao força-las a pagar mais pelo servidor do Windows”, apontou a especialista em regulamento, Dra. Maria Luisa Stasi.
É ainda referido que ao fazê-lo, a Microsoft está a tentar forçar os clientes a utilizar a sua computação na cloud Azure, restringindo a concorrência neste sector. Espera-se assim uma investigação para compreender como as empresas do país foram prejudicadas de forma ilegal, pedindo uma compensação monetária às organizações que foram cobradas excessivamente pelos serviços.
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