A Microsoft anunciou esta fim-de-semana que já não vai adquirir uma parte das operações do TikTok. A proposta da gigante tecnológica foi rejeitada pela ByteDance, empresa-mãe da plataforma social, depois de várias semanas de negociações.

"Estamos confiantes que a nossa proposta seria positiva para os utilizadores do TikTok, ao mesmo tempo que asseguraria a proteção dos interesses da segurança nacional. Para tal, iríamos comprometer-nos a fazer mudanças substanciais para garantir que o serviço corresponderia aos mais altos padrões de segurança [e] privacidade", afirmou a Microsoft em comunicado.
Em agosto, a empresa assumiu estar interessada nas operações que o TikTok mantém nos EUA, Austrália, Canadá e Nova Zelândia. O Financial Times chegou mesmo a noticiar que a Microsoft poderia até avançar para a compra de toda a app, passando assim a comandar todo o seu negócio. De acordo com a publicação financeira, foram tidas conversas nesse sentido, ainda que estas não tenham passado de uma fase preliminar.

A rejeição da proposta abre portas a outros potenciais compradores, como a Oracle, que estaria igualmente interessada em adquirir parte do negócio do TikTok.

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Recorde-se que Donald Trump definiu uma data máxima para a app gerir a sua saída do mercado norte-americano. Inicialmente o prazo fixado era 15 de setembro mas foi alargado até dia 12 de novembro, sendo que o insucesso deste exercício poderá resultar na proibição da utilização da aplicação. Por esta altura, parece inevitável que o futuro da app nos EUA passe por uma aquisição parcial, uma vez que o governo alega existirem riscos para a segurança nacional na gestão chinesa do serviço.

Este impasse levou já a ByteDance a processar o governo norte-americano e é expectável que existam mais desenvolvimentos à medida que o "deadline" se aproxima.