Está cada vez mais complicada a realização da edição presencial do Mobile World Congress em Barcelona, que este ano foi adiado de fevereiro para junho, depois do ano passado ter sido cancelado mesmo em cima da hora, quando se deram os primeiros surtos da pandemia de COVID-19. Tudo parecia bem encaminhado, com a organização a manter os planos, revelando um reforço nas medidas de segurança, tais como a exigência de testes negativos à COVID-19 pelos participantes no evento.
E mesmo a parceria com o governo espanhol para facilitar a entrada em Espanha, que atualmente tem medidas restritas no acesso ao país devido à pandemia, sobretudo quem vem de fora da União Europeia parece não ser suficiente para convencer as marcas. Segundo avança a organização, todos os visitantes registados na convenção do Mobile World Congress 2021 passam a ser adicionados à lista de entradas autorizadas em Espanha.
A mais recente baixa de presenças é a Qualcomm, que acaba de anunciar que também não via viajar para Barcelona para participar no evento presencial, pelas mesmas razões de segurança que anteriormente a Lenovo e a Samsung alegaram. Em declarações que o TechCrunch teve acesso, a fabricante de processadores mobile Snapdragon disse que as medidas de segurança da organização são bem-vindas, mas decidiram colocar os interesses dos trabalhadores e parceiros em primeiro lugar, e por isso, a participação desde ano será apenas virtual.
Anteriormente, empresas como a Ericsson, Nokia, Sony e Oracle tinham decidido que apenas iriam participar no evento no formato digital. A perder-se cada vez mais “pesos pesados” da indústria, resta saber até que ponto a GSM terá condições de manter os planos para o evento presencial.
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