A Neuralink continua empenhada no desenvolvimento dos seus implantes cerebrais, descritos por Elon Musk como um “Fitbit para o cérebro”. Agora, a empresa dá a conhecer que conseguiu angariar 205 milhões de dólares num nova ronda de financiamento.
Numa publicação no seu blog oficial, a Neuralink explica que a ronda foi liderada pela Vy Capital, contando ainda com a participação da Google Ventures, DFJ Growth, Valor Equity Partners, Craft Ventures, Founders Fund e Gigafund.
Para a Neuralink, o financiamento será fundamental para acelerar o processo de desenvolvimento da sua tecnologia. “Quanto mais cedo o fizermos, mais rapidamente poderemos ajudar pessoas que precisam de ajuda e que poderiam beneficiar de um implante Neuralink”, detalha a empresa numa publicação no Twitter.
Na sua atual conceção, o implante criado pela Neuralink, que toma o nome N1 Link, é colocado no cérebro, através de uma cirurgia realizada por um robot especializado. Tal como Elon Musk explicou durante uma demonstração em agosto de 2020, o tamanho do dispositivo diminuiu significativamente em relação à versão anterior de modo a passar quase despercebido. Em vez da sua parte exterior ser colocada atrás da orelha, esta passa a estar “colada” na parte de trás da cabeça.
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No futuro, os implantes cerebrais poderão ajudar pessoas com paralisia, ou outras condições neurológicas, a recuperar capacidades perdidas. Ainda falta um longo caminho para a empresa poder realizar testes em humanos, algo que rivais como a Syncron já têm autorização para fazer.
Recorde-se que, durante a demonstração no ano passado, a Neuralink deu a conhecer como é que o seu implante funcionava com um conjunto de três porcos. Uma das cobaias foi apresentada como um caso de sucesso, demonstrando que um ser vivo consegue sobreviver sem problemas cerebrais depois da implantação e remoção do implante.
Mais recentemente, a Neuralink demonstrou que conseguiu usar a sua tecnologia para colocar um macaco a jogar Pong com a mente.
Ainda em outubro de 2019, a empresa tinha conseguido pôr um macaco a controlar um computador com o seu cérebro. Ainda no mesmo ano, a Neuralink avançou que estava a testar cerca de 1.500 elétrodos em ratos.
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