A Food and Drug Administration terá apontado um conjunto de problemas sérios que a Neuralink de Elon Musk precisava de resolver antes de poder avançar para a fase de testes da sua tecnologia de implantes cerebrais em humanos.
A informação é interna e é divulgada com a preocupação de alguns colaboradores, relativamente aos efeitos da pressão por resultados exercida por Elon Musk. Recorde-se que a companhia quer começar a testar implantes em humanos em seis meses.
A aprovação por parte da Food and Drug Administration é fundamental para a Neuralink conseguir avançar nos testes da tecnologia de implantes cerebrais em humanos. Segundo Elon Musk, a empresa pode ter "luz verde" no próximo ano.
No ano passado, a Synchron já tinha colocado implantes cerebrais em pacientes na Austrália. Com o Stentrode implantado, o seu primeiro paciente norte-americano, um homem diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, poderá comunicar utilizando os seus pensamentos.
O magnata diz que a complexidade do chip para o cérebro é semelhante ao nível dos smartwatches e convida especialistas dos wearables a juntarem-se à Neuralink.
De acordo com a empresa, o financiamento será fundamental para acelerar o processo de desenvolvimento da sua tecnologia. “Quanto mais cedo o fizermos, mais rapidamente poderemos ajudar pessoas que precisam de ajuda e que poderiam beneficiar de um implante Neuralink", sublinha.
A Synchron, que desenvolveu um tipo de implante cerebral concebido para ser implantando de modo menos invasivo, conseguiu aprovação para testar a sua tecnologia num conjunto de seis voluntários humanos no Hospital Mount Sinai, em Nova Iorque, ainda neste ano.
A empresa de Elon Musk partilhou um vídeo com um macaco a fazer interações com videojogos, demonstrando como uma pessoa com paralisia pode interagir com um computador através da mente.
De acordo com Elon Musk, a Neuralink está a tentar colocar vários macacos a jogar partidas de Pong “mentais” entre si. Numa recente conversa na app Clubhouse, o CEO deu também a conhecer que a empresa está à procura de novos colaboradores para continuar a desenvolver o seu projeto.
Ligar os neurónios a um computador não é uma tarefa fácil, mas a Neuralink demonstrou que tem feito progressos. Os testes em humanos ainda não chegaram, mas na “calha” está um novo dispositivo mais simples e acessível que abre a porta a múltiplas possibilidades, incluindo em áreas além da medicina.
Já circulam vários rumores que indicam que a Neuralink se prepara para anunciar os testes da tecnologia de interfaces capazes de ligar diretamente o cérebro ao computador em humanos. Se tudo correr como Elon Musk planeia, a empresa poderá fazer mesmo uma demonstração ao vivo.
A Neuralink já pôs um macaco a controlar um PC com o cérebro e os testes com humanos devem começar ainda em 2020. Entretanto há quem destaque outros avanços conseguidos pela empresa de Elon Musk destinada a facilitar a simbiose entre humanos e Inteligência Artificial.
O magnata partilhou os planos da Neuralink, empresa que apoia na investigação de tecnologia de interfaces capazes de ligar diretamente o cérebro ao computador.
A empresa de Elon Musk quer criar uma interface de comunicação entre cérebro e computador. Esta é mais uma fase do processo e antecede os testes em humanos.