Aos quatro projectos que os operadores nacionais de UMTS estão obrigados, o Governo pretende adicionar mais duas iniciativas que contribuam para o desenvolvimento da Sociedade de Informação, uma relacionada com a educação e outra no domínio do comércio electrónico, afirmou ontem o ministro da Economia Carlos Tavares, na Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações.



Mediante o lançamento da nova tecnologia de telefonia móvel de terceira geração (UMTS), os operadores de telecomunicações estavam obrigados a desenvolver o portal do cidadão, serviços ligados ao combate de incêndios e emergência médica e serviços para cidadãos com necessidades especiais.



A distribuição gratuita do espectro associado à licença de UMTS da OniWay pela TMN, Vodafone e Optimus, foi acompanhada do compromisso dos três operadores em investirem nestes projectos definidos pelo Governo no âmbito do desenvolvimento da sociedade de informação, no prazo de 15 anos. De fora, ficaram os cerca de 400 milhões de euros que a OniWay prometia gastar em descontos especiais e outras tarifas, salientou Carlos Tavares, citado pela publicação online Negócios.



Para o ministro da Economia, estes descontos serão agora assegurados pelos operadores restantes, "o que não quer dizer que tenham um encargo adicional", depois do aumento do espectro de UMTS, explicou o mesmo responsável que enumerou os projectos assumidos por cada um nos respectivos cadernos de encargos.



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