“Estamos muito orgulhosos com o crescimento da nossa marca na Europa e temos ambição de ser a marca preferida no segmento premium e nos jovens”, afirmou Maggie Xue durante uma entrevista conjunta a alguns meios de comunicação europeus onde o SAPO TEK participou. A presidente da empresa para a Europa Ocidental lembrou que a Oppo é uma marca recente na Europa mas que já conquistou um espaço importante, sendo reconhecida no último trimestre de 2020 como uma as 5 fabricantes com maior número de vendas pela consultora Counterpoint.
Segundo os dados partilhados durante a entrevista, o crescimento na Europa em 2020 foi de mais de 200% face ao ano anterior, sustentando o investimento que tem sido feito na região. “Para qualquer marca de smartphones é importante ter um bom desempenho na Europa que é um mercado muito relevante”, afirmou a responsável da Oppo para a Europa ocidental.
A Oppo já está em 12 países europeus, tendo lançado a sua presença direta em Portugal em 2020, mas também na Irlanda, Bélgica e na Alemanha, registando um crescimento acelerado em Espanha, Itália, França, Reino Unido e Holanda, afirmou Maggie Xue. E a intenção é de continuar a alargar a presença da fabricante e as ligações aos parceiros locais, nomeadamente aos operadores.
Em Portugal a Oppo já está a trabalhar em parceria com a NOS e a Vodafone e desenvolve negociações com a MEO para também integrar o canal de comercialização da empresa.
O mercado de equipamentos premium e o segmento jovem são os principais focos da Oppo que investe na "conetividade inteligente" e nas parcerias com a Google, a Mediatek e a Qualcomm. A diferenciação da marca faz-se sobretudo pela tecnologia de carregamento rápido Voost, a aposta na fotografia e qualidade dos ecrãs e no seu "skin" ColorOS, baseado em Android.
Quinto lugar no mercado global mas ambição de não ficar por aqui
Os resultados são também positivos a nível global e no último trimestre de 2020 a Oppo subiu para a 4ª posição do top de fabricantes de smartphones a nível global, segundo dados da Gartner e da IDC , ficando na quinta posição para o total do ano.
Questionada sobre se a Oppo pode estar a aproveitar o mau momento da Huawei e o espaço que a fabricante está a deixar vazio no mercado, Maggie Xue afasta essa ideia dizendo que a posição da marca é clara na ideia de trazer a melhor proposta de valor aos seus clientes de uma forma séria e numa concorrência justa, diferenciando-se pela qualidade. “Não olhamos para isso como uma vantagem”, respondeu ao SAPO TEK.
A possível ameaça que as empresas chinesas enfrentam de serem colocadas na lista negra dos Estados Unidos, como aconteceu com a Huawei, foi também um dos temas abordados. A presidente da Oppo para a Europa Ocidental defendeu que a situação da marca é diferente porque não tem a componente de redes de comunicações que foi o principal motivo do bloqueio da Huawei. “Somos uma empresa de puro smartphones e dispositivos inteligentes que não cria um grande problema”, afirmou, dizendo porém que a Oppo está atenta a todas as movimentações.
As metas para os próximos anos são ambiciosas mas Maggie Xue não as quantificou em termos de posição a atingir, ou números de vendas, mantendo a ideia de garantir a posição de liderança no mercado europeu de dispositivos inteligentes nos próximos três anos. O 5G é visto como uma oportunidade e a empresa quer também destacar-se nesta área, com as melhores ofertas para os consumidores.
A Oppo foi criada em 2004 e em 2008 lançou o seu primeiro smartphone. Nos últimos anos tem vindo a apostar na internacionalização, chegando de forma direta a mais de 40 países e regiões.
Na próxima semana a Oppo vai apresentar o seu novo topo de gama, o Oppo Find X3, com lançamento marcado para 11 de março mas o portfólio de produtos está a crescer com wearables como os smartwatches e os auriculares sem fios, assim como routers.
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