Tendo em conta o facto de as Tecnologias de Informação (TIs) estarem cada vez
mais associadas às estratégias de negócio e processos das organizações, a
utilização e elaboração de métricas de análise, como o ROI (Return of
Investment
), que ajuda a prever o retorno dos investimentos, é uma
necessidade fundamental dos dias de hoje. Esta é uma opinião partilhada por 89 por cento dos membros do Painel e-business da IDC Portugal, segundo um inquérito recentemente efectuado por esta empresa de estudos de mercado.

Os inquiridos referiram ainda, para além do alinhamento estratégico, que o recurso a esse tipo de medidas e indicadores de avaliação dos investimentos efectuados em TIs é indispensável para estabelecer critérios de controle e gestão dos projectos, durante e após a sua implementação.

Contudo, apesar da análise do ROI ser em termos conceptuais simples, na
prática a sua utilização pode ser bastante complexa, devido às dificuldades
em expressar custos e benefícios em termos do próprio valor financeiro e da
sua distribuição ao longo de um período de tempo. Desta forma, não é de
estranhar que a grande maioria dos membros do painel tenha apontado como
principais dificuldades a determinação dos benefícios intangíveis (89%) e a
conversão dos benefícios em cash flow (67%).

Neste sentido, a IDC Portugal decidiu dedicar a sua conferência do primeiro semestre de 2003, que terá lugar no
hotel Meridien de Lisboa, nos próximos dias 25 e 26 de Março, ao tema do
Retorno do Investimento. Para além de diversos especialistas na área das TIs,
este evento irá contar com a presença de quatro oradores principais; Augusto
Mateus professor catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa e
Presidente da Augusto Mateus & Associados; João Oliveira Rendeiro, presidente
do Conselho de Administração do Banco Privado Português; Jorge M. Vieira Jordão,
administrador-delegado de SLN-Novas Tecnologias; e Zeinal Bava, administrador
financeiro da Portugal
Telecom
.

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