Portugal está no Top 20 de países com mais freelancers online. Profissões tecnológicas dominam

9 abr 2025 09:39

Uma nova análise revela que Portugal está entre os 20 países onde há mais trabalhadores independentes online. Nos últimos cinco anos, o país, que ocupa o 20º lugar no ranking, teve um aumento de 46% no número de trabalhadores freelance online, correspondendo a 0,61% do mercado.

Segundo a JobLeads, que analisou dados do Online Labour Observatory e do World Bank Group, as profissões das tecnologias e na área de desenvolvimento de software dominam em Portugal, perfazendo 36,83% do total de trabalhadores freelancer online.

Seguem-se as profissões ligadas a áreas criativas ou multimédia (19,06%), as posições administrativas e ligadas a dados (15,11%) e as que se relacionam com escrita e tradução (14,57%).

Os dados avançados indicam que 48% das maiores empresas nos Estados Unidos (Fortune 500) recorrem a plataformas de freelancers. Além disso, o atual mercado de trabalhadores independentes online corresponde a 12% da força de trabalho global.

A lista de países que dominam este mercado é liderada pelos Estados Unidos, com cerca de 28% do total de trabalhadores independentes online. Apesar de uma descida de 8% ao longo dos últimos cinco anos, os Estados Unidos continuam a afirmar-se como o maior hub para freelancers online, com a Geração Z a compôr 52% da força de trabalho.

A Espanha ocupa o segundo lugar no ranking, correspondendo a 6.98% do mercado. De acordo com a JobLeads, a Espanha registou um crescimento de 39% no número de trabalhadores independentes online nos últimos cinco anos.

Já o México ocupa o terceiro lugar, com 4.63% do mercado de trabalhadores independentes online. Embora tenha registado uma descida de 2% na sua quota, o Reino Unido ocupa a quarta posição no ranking, correspondendo a 4.11% do mercado de freelancers online.

Os dados indicam que 52% dos trabalhadores independentes online completaram o ensino secundário e 20% têm uma licenciatura. Níveis de educação superiores a licenciaturas são menos comuns: 9% para quem o trabalho independente é a sua fonte principal de rendimento e 3% no caso de quem trabalha como freelancer para complementar o seu rendimento principal.