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Em primeiro lugar, Portugal tem, na opinião do primeiro-ministro, “pessoal altamente qualificado, em particular jovens”. Em segundo, tem “a capacidade de pôr hoje ao serviço do nosso desenvolvimento aquilo que aprendemos durante 500 anos que é relacionarmo-nos com o mundo e relacionarmos o mundo entre si”, afirmou durante a sua intervenção.

“Isto é muito importante para as políticas públicas porque nos ajuda a perceber o que é prioritário fazer: investir na qualificação dos nossos recursos”, jovens e nas gerações mais antigas, acrescentou.

Localizado no Polo de Negócios de Braga, o novo centro da Fujitsu é uma extensão do Global Delivery Center que a empresa japonesa mantem em Lisboa, inaugurado no início de 2008.

Criado com um investimento de 10 milhões de euros, o polo de Lisboa começou por ser uma operação com 200 colaboradores que prestava suporte técnico a 40.000 utilizadores em todo o mundo. Desde então, a equipa cresceu e hoje soma mais de 900 funcionários que dão resposta a 350.000 utilizadores em 150 países, em 23 idiomas. O número de línguas faladas faz dele o maior centro de competências da Fujitsu em todo o mundo, neste capítulo.

Com a nova infraestrutura de Braga, a que foi dedicado um milhão de euros, o investimento total da empresa japonesa no país ao longo dos últimos oito anos sobe para os 15 milhões de euros e o número total de funcionários para mais de 1.000. 

Embora tenha sido oficialmente inaugurado esta sexta-feira, o polo nortenho já está a funcionar desde o início do ano. Tem de momento uma centena de colaboradores, mas o objetivo é chegar, pelo menos, aos 300 até ao final deste ano.

A mais recente extensão da Fujitsu para a prestação de serviços de apoio técnico conta com o apoio da agência de desenvolvimento InvestBraga e do IAPMEI e com a parceria da Universidade do Minho, entre outras instituições para a angariação de colaboradores.

Entre as razões que levaram à escolha da cidade estão a capacidade de desenvolver rapidamente equipas com capacidades multilingue e a proximidade geográfica com os grandes centros europeus.

“A ideia de avançarmos com uma nova estrutura surgiu há mais de três anos, numa altura em que já havia uma carga enorme em Lisboa. Há dois anos fomos para o terreno”, explicou Carlos Barros, diretor geral da Fujitsu Services, em declarações ao TeK.

E porquê a escolha da cidade de Braga? “Analisámos o país todo. Braga é uma cidade jovem, universitária, logo dá-nos possibilidade de termos recursos altamente qualificados”. O empenho da InvestBraga também ajudou.

A proposta perante a Fujitsu internacional nunca é fácil, porque a concorrência é muita “e porque na mente de algumas pessoas há opções mais óbvias”, mas o processo até acabou por ser tranquilo, considera o responsável.

“Baseamo-nos no sucesso de Lisboa para justificar o investimento aqui em Braga. Valeu-nos a qualidade e a excelência do trabalho e o feedback dos nossos clientes. As pessoas estão mais recetivas a, quando têm um caso de sucesso, replicá-lo”.

 

Nota de redação: A notícia foi atualizada com as declarações de Carlos Barros.

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