O processo está relacionado com a tecnologia que melhora a eficiência dos processadores, que estava patenteada pela Universidade do Wisconsin, o que levou o tribunal de júri de Madison a decidir a favor da instituição de ensino, adianta a agência Reuters.

A Wisconsin Alumni Research Foundation (Warf) processou a Apple em janeiro do ano passado alegando que os processadores dos novos iPhone e iPad violavam uma patente de 1998 para melhorar a eficiência dos chips.

Depois de uma análise, o júri considerou que o processador A7, A8 e A8X, que equipam o iPhone 5s, iPhone 6 e iPhone 6 Plus, assim como as várias versões dos iPad, violavam a patente da universidade, uma acusação que a empresa de Cupertino sempre negou.

O tribunal vai agora decidir qual será a indemnização a pagar pela Apple à instituição, sendo que o valor pode chegar aos 862 milhões de euros.

A mesma patente já tinha sido usada pela Universidade para processar a Intel em 2008, mas na altura foi feito um acordo à margem do tribunal, ainda durante o primeiro ano do julgamento.

A associação de estudantes já lançou também um segundo processo contra a Apple que visa agora os processadores A9 e A9X que são usados no iPhone 6s e 6s Plus, assim como no iPad Pro e que deverá ser julgado em data próxima.