A procura por programadores de software continua a liderar as ofertas de trabalho existentes no mercado português, de acordo com os dados avançados no mais recente Insight da Fundação José Neves, relativos ao primeiro trimestre de 2023.
A provar que as profissões que envolvem forte componente tecnológica estão entre as mais solicitadas pelos empregadores, também os analistas de sistemas e os engenheiros biomédicos, de engenhos explosivos, de salvamento marítimo, de materiais, óticos e de segurança têm lugares de destaque no ranking, ocupando a segunda e quinta posição, respetivamente.
Veja o top 10 das profissões mais procuradas
- Programadores de software
- Analistas de sistemas
- Diretores de investigação e desenvolvimento
- Pessoal de informação administrativa
- Engenheiros biomédicos, de engenhos explosivos, de salvamento marítimo, de materiais, óticos e de segurança
- Técnicos de apoio aos utilizadores das tecnologias da informação e comunicação (TIC)
- Especialistas em publicidade e marketing
- Empregados de escritório, técnicos de secretariado e operadores de processamento de dados
- Operadores de caixa e outros trabalhadores relacionados com vendas
- Contabilistas, auditores, revisores oficiais de contas e similares
Empregados de mesa e bar; Especialistas em recursos humanos; Programadores Web e de multimédia; e Representantes comerciais foram as quatro profissões que saíram do top, na comparação homóloga.
No sentido oposto entraram outras quatro profissões: Diretores de investigação e desenvolvimento; Pessoal de informação administrativa; Especialistas em publicidade e marketing; e Contabilistas, auditores, revisores oficiais de contas e similares.
Ofertas de emprego caem 35%
No geral, o relatório revela que o volume de ofertas de emprego diminuiu 35% durante os primeiros três meses de 2023, face a período homólogo do ano passado. Com exceção do quarto trimestre de 2022, as ofertas do primeiro trimestre de 2023 foram mais baixas do que as registadas em qualquer um dos trimestres do ano anterior.
O crescimento mensal das ofertas não foi contínuo no primeiro trimestre de 2023. Face a dezembro de 2022, janeiro registou um forte aumento de 56% nas ofertas de emprego. Ou seja, as ofertas do primeiro mês do ano foram mais de 1,5 vezes superiores às do último mês do ano passado. Voltariam a cair em fevereiro cerca de 21%.
Apesar de em março se ter verificado uma ligeira recuperação (ofertas de emprego crescerem cerca de 5% em comparação com fevereiro), o número de ofertas ainda foi 17% inferior ao registado em janeiro.
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