O ransomware é um dos grandes motes para ataques informáticos as empresas, que se vêem sujeitas ao pagamento de resgates para recuperar informação bloqueada pelos atacantes. Uma das técnicas usadas para contornar o pagamento deste tipo de pedidos de resgate tem sido a recuperação da informação sequestrada por uma via alternativa: a das cópias de segurança. Com isto evita-se um pagamento que pode nem dar acesso à prometida chave de descodificação.
Um estudo que resulta da análise de 3.000 ciberataques a 1.200 empresas, concluiu que os ataques de ransomware são cada vez mais desenhados de forma a bloquear esta hipótese. Para isso, os atacantes estão cada vez mais a tentar aceder aos dados das empresas em vários pontos, entre eles, os sistemas de backup, alerta a Veeam no seu Ransomware Trends Report de 2023.
Nos eventos analisados, a empresa identificou esse tipo de estratégia por parte dos atacantes em 93% dos casos. Verificou ainda que em 75% dos casos a estratégia foi bem-sucedida, e permitiu destruir pelo menos parte dos dados guardados. Já em 39% das situações, desse ataque aos sistemas de backup das empresas resultou a perda total dos dados aí guardados.
Os dados do mesmo estudo mostram igualmente que, para as empresas que decidem pagar o resgate perante um ataque de ransomware, as garantias de que essa seja a solução para o problema continuam a ser incertas.
Nas companhias que decidiram pagar os pedidos de resgate (80%), 59% conseguiram recuperar os dados bloqueados pelos atacantes e 21% não conseguiram. Ainda assim, a percentagem de organizações que escolhe essa opção (pagar o resgate) aumentou 4% no último ano, enquanto as empresas que conseguem resolver o problema através de recursos de backup caiu 19%.
A Veeam sublinha que estas conclusões mostram a importância de as empresas investirem na segurança dos seus dados em toda a linha, protegendo quer os sistemas onde originalmente reside a sua informação de negócio, quer aqueles que têm a função de proteger as suas cópias de segurança.
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