Reduzir custos continua a ser a prioridade número na área das Tecnologias da Informação (TIs) para as empresas norte-americanas embora pareça que já não há muito por onde reduzir, de acordo com o 2003 Worldwide IT Benchmark Report, um estudo anual cujos resultados foram divulgados recentemente pelo META Group.
Depois de durante os últimos tempos terem sido efectuados cortes drásticos em TIs, a maioria dos responsáveis acredita que quaisquer reduções adicionais, pequenas ou grandes, poderão colocar o negócio em risco, indica o META Group.
Além da redução de custos, as empresas norte-americanas apontam mais quatro prioridades para a área das TIs, o alinhamento do negócio, aumento de produtividade, gestão de projecto e qualidade de software melhorada, por esta ordem.
Face aos seus "buracos" financeiros, muitas empresas pediram às suas organizações de TIs que se concentrassem nos custos não-discricionários e reduzissem os gastos discricionários. Mediante os dados do seu estudo, o META Group defende que as empresas correm o risco de sobrecarregar os antigos sistemas em resultado da diminuição dos custos discricionários.
Os gastos aumentaram no desenvolvimento de infra-estrutura. Os maiores cortes na área das TIs foram na força de trabalho. As organizações afirmam gastar 57 por cento do seu orçamento com custos relacionados com a "operação do negócio" (não-discricionários), 21 por cento em projectos para "fazer crescer o negócio" (discricionários), e 22 por cento em desenvolvimento de projectos para "transformar o negócio" (discricionários).
Segundo os resultados do 2003 Worldwide IT Benchmark Report, os novos projectos serão avaliados mais de perto e as unidades empresariais deverão justificar o pedido de novas aplicações e equipas de desenvolvimento.
No que diz respeito ao desenvolvimento aplicacional, as actividades de manutenção e desenvolvimento trocaram primeiras e segundas posições em termos de percentagem do trabalho geral este ano, comparativamente ao ano transacto. O estudo conclui que muitas das actividades adiadas em 2001 tornaram-se inevitáveis em 2002, apesar da pressão orçamental para maximizar os actuais sistemas. Além disso, com o aumento da utilização de linguagens como o Perl ou a HTML, há menos necessidade de manutenção e mais recursos para novos desenvolvimentos.
As organizações foram igualmente obrigadas a escrutinar as suas actividades na área das redes. No total das despesas em TIs, os custos gerais com redes de voz e dados representam oito a nove por cento (cada uma), e pelo menos 50 a 60 por cento desses custos são para serviços de fornecedor. Segundo o META Group, os custos com as operadoras aumentaram na percentagem dos gastos totais na rede durante os últimos cinco anos, enquanto os custos relacionados com o hardware e com o suporte têm vindo a diminuir. Dependendo dos níveis de serviço, os custos com as operadoras podem chegar a 85 por cento das despesas totais com a rede.
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