Registo de patentes na área móvel cresce pouco na Europa

Os países europeus já dominaram o registo de patentes na área das tecnologias móveis, mas nos últimos anos os norte-americanos "assaltaram" este segmento da propriedade intelectual.

Numa era digital dominada pelos dispositivos móveis, como comprovam os números de várias empresas de análise de mercado, o registo de propriedade intelectual neste segmento de mercado ganhou mais expressão ao longo dos últimos anos mas na Europa esse crescimento foi pouco acentuado.

Em 20 anos, a percentagem de patentes móveis registadas dentro de todas as propriedades intelectuais apenas subiu cinco pontos, contra os quase 15% de crescimento registados nos EUA.

Os valores revelados num relatório da autoria de Chetan Charma e citados pelo AllThingsD mostram a grande discrepância que existe entre o mundo e os EUA no registo de patentes móveis: em 2012, os norte-americanos garantiram o registo de 72% das "ideias". Do outro lado do Atlântico são registadas duas vezes mais patentes móveis do que no velho continente e esta mudança deu-se sobretudo a partir de 2004.

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Relativamente a empresas, no ano de 2012 foi a Samsung quem liderou o maior número de registo de patentes na área mobile, seguida pela IBM e pela Microsoft. A Apple e a Google, empresas que possuem os sistemas operativos móveis mais utilizados a nível mundial, não constam sequer do top 10.

Quando os resultados são relativos às marcas que mais patentes móveis registaram no US Patent Office (USPTO) e no European Patent Office (EPO), as posições nas tabelas alteram-se e no caso europeu foi a Alcatel-Lucent quem teve o maior número de propriedades intelectuais aprovadas. Os números que aparecem em frente ao nome das empresas são relativos ao número de posições ganhas ou perdidas no ranking.
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O relatório destaca ainda que ao contrário do que se pode pensar, o grande número de patentes registadas geram um baixo número de casos em tribunal que só acontecessem em registos de propriedade intelectual considerados como nucleares pelas empresas. O consultor sustenta ainda que em 90% dos casos as empresas litigantes chegam a acordo antes da decisão final da justiça.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico