A Comissão Federal do Comércio aprovou o negócio entre a Google e a DoubleClick, considerando que a fusão das empresas não levanta questões de maior para o cenário competitivo americano. A conclusão do regulador americano indicia que este não considera as áreas de actuação das duas empresas coincidentes em nenhum mercado relevante.



"O forte apoio da FTC dá-nos uma mensagem muito clara: Esta aquisição não traz riscos para a concorrência e vai beneficiar os consumidores", já sublinhou Eric Schmidt, CEO da empresa que controla o motor de busca com o mesmo nome.



Para que o negócio seja concluído é ainda necessária a aprovação dos reguladores europeus que até ao próximo dia 2 de Abril vão avançar com uma posição. Informações veiculadas ontem pela imprensa estrangeira devam conta de que em Janeiro a empresa americana seria novamente chamada a Bruxelas para uma audiência, no âmbito do processo em curso.



O negócio em questão, a concretizar-se, levará a Google a pagar 3,1 mil milhões de dólares pela DoubleClick, passando a controlar uma das maiores empresas mundiais de publicidade online e multiplicando fortemente o potencial do seu negócio de Internet.



No mesmo dia em que é conhecida a decisão da Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos é também revelada mais uma posição de grupos de defesa da privacidade, desta vez a Organização Europeia de Consumidores e organizações nacionais de Espanha, Itália e Alemanha. As organizações acreditam que a concretizar-se, o negócio pode gerar um monopólio e alertam para os perigos, quer para a privacidade da informação de cada consumidor, quer para os conteúdos a que estes podem aceder.



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