Num encontro ontem realizado com jornalistas Ricardo Salgado, presidente do BES negou que o grupo Espírito Santo esteja a preparar uma contra OPA em resposta à avançada pela Sonae no início desta semana. O responsável mantém-se porém ao lado do Conselho de Administração da PT na declaração de que esta OPA é hostil e reafirma a convicção de que o valor oferecido por acção é baixo.
Citado por vários meios de comunicação social portugueses, Ricardo Salgado esclareceu que a liderança de uma empresa de telecomunicações não faz parte da vocação do GES, apesar de considerar a posição do Banco na empresa um activo estratégico.
O presidente do BES mostrou-se porém receptivo à possibilidade de apoiar algum grupo de accionistas nacionais que queira avançar com uma contra OPA. "Se houver outro grupo de investidores nacionais que queiram fazê-lo, o BES pode pensar em ajudar a financiar", afirmou à TSF.
Ricardo Salgado desmentiu ainda a notícia de que tenham existido já contactos com accionistas como Ilídio Pinho e Patrick Monteiro de Barros, uma hipótese avançada pelo Jornal de Negócios.
Em relação ao valor oferecido por acção pela Sonae, Ricardo Salgado considerou que os 9,5 euros estão abaixo do preço justo da empresa, mas não adiantou nenhum valor alternativo.
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