O grupo Sendys anunciou esta manhã que fechou o ano de 2020 com um volume de negócios global de 9,1 milhões de euros, valor que representa um crescimento de 5,5% face a 2019 e que reflete um crescimento acentuado na procura de soluções tecnológicas durante um ano atípico, admitiu o grupo português. Fernando Amaral, chairman do grupo, destaca que este foi um ano de oportunidades e desafios para a marca que já tem 37 anos no mercado.
"O sector foi muito beneficiado pela atividade que exercemos e por as pessoas precisarem de recorrer à tecnologia para continuar a trabalhar em 2020", explicou em conferência de imprensa.
Fernando Amaral mostrou estar optimista em relação ao ano de 2021, mas cauteloso. "Pessoalmente acredito que 2021 vai ser um ano mais complexo para as empresas do que 2020, em termos económicos e financeiros. Vínhamos de um ano bom em 2019 e a partir de março tivemos nova realidade a que tivemos de nos adaptar", lembra o chairman. Mesmo assim o grupo antecipa crescimento de receitas e de colaboradores.
Em 2020 Portugal foi a geografia que mais contribuiu para o resultado (5,5 milhões de euros), Angola e Moçambique foram as apostas de internacionalização com retorno mais acentuado em 2020. Apesar da redução de novos negócios devido às limitações causadas pela pandemia da COVID-19, a empresa garante que os projetos que estão em curso nestes países estão a ter continuidade.
Questionado pelo SAPO TEK em relação ao impacto que a pandemia vai ter nas micro empresas, sobretudo as muito pequenas que têm entre um e três colaboradores, Fernando Amaral admite que em 2020 viu muitos casos de utilização inovadora de tecnologia por sectores mais tradicionais, mas que é preciso mais estruturação para que estas empresas consigam dar continuidade a iniciativas como as vendas online. E sublinha que é muito importante a formação e a criação de competências entre os gestores.
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pode ser um caminho mas o chairman do grupo teme que o Estado e as grandes empresas acabem por absorver uma parte significativa do volume de financiamento previsto e que "só cheguem pequenas gotas" ao tecido económico das pequenas e micro empresas.
Prioridade para a digitalização
O Sendys Group tem escritórios em nove países, numa presença internacional que se distribui pelos PALOP, Brasil ou China e que serve clientes em diferentes sectores e com dimensões também muito distintas, mas que no ano passado alinharam na prioridade de acelerar investimentos em tecnologia, processos de digitalização e transformação digital.
Tirando partido desta tendência, que continua em 2021, a tecnológica está a lançar um conjunto de ferramentas, desenvolvidas internamente pelas suas software houses - Sendys, Alidata e Masterway - que posicionou como aceleradoras do processo de digitalização das organizações.
Estes serviços - alguns gratuitos, outros pagos - estão direcionados à base instalada da Sendys e das subsidiárias que ajudaram a criá-los e, segundo a empresa, vão ajudar a automatizar, simplificar, ou gerar eficiência em processos organizacionais.
Incluem-se neste leque de ferramentas uma aplicação para organizar e gerir fluxos de aprovação de documentos (BPM + Gestão Documental); uma plataforma de comunicação e interação com os recursos humanos (Portal do Colaborador); uma ferramenta analítica, que recorre a inteligência artificial para detetar ineficiências e anomalias no sistema de informação da empresa (Auditor); ou uma aplicação para simplificar a criação de relatórios e listagens a partir de bases de dados (Reporting).
Neste novo pacote de aceleradores de transformação digital, a Sendys inclui ainda uma solução com vários automatismos para gerir e agilizar a resposta de pedidos de assistência técnica (PAT) e ferramentas para integrar Word e Gestão Documental, ou sincronizar de forma automática a agenda e o emails com o CRM.
O Sendys Group encerrou o ano 2020 com 145 colaboradores, mais 2,1% que no período homólogo, distribuídos pelas oito empresas que compõem a operação, já com 37 anos de existência.
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