A entrada em vigor da Payment Services Directive 2 (PSD2) contribui para dinamizar a chegada de novos players ao mercado e fomentar o desenvolvimento de novos produtos e serviços, reforçando as questões de segurança no acesso a estes novos serviços e produtos, afirmou Madalena Tomé, presidente executiva da SIBS, mas a sua transposição implica alguns desafios.
A responsável pela entidade que gere a rede Multibanco, que falava na audição parlamentar num grupo de trabalho para analisar a proposta do Governo relativa à transposição da nova diretiva dos pagamentos, esta terça-feira, começou por afirmar que encara a PSD2 como “muito positiva e uma tremenda oportunidade". Mas a aplicação das novas regras também traz desafios.
Madalena Tomé alertou para a importância de existir um alinhamento na aplicação da diretiva entre os países europeus. "Em primeiro lugar, a regulação está em plena aceleração e entendemos que é necessário algum período de estabilidade para que seja implementada para poder medir efeitos de resultado" e também para avaliar se são necessários ajustes, referiu a presidente executiva da SIBS. Por outro lado, "num contexto em que a regulação é toda ela europeia, o nivelamento da regulação é muito importante para garantir que não são introduzidas distorções", sublinhou.
A PSD2 tinha janeiro de 2018 como data limite de transposição. Portugal está entre o grupo de países que ainda não apresentou a sua proposta de adaptação.
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