A nova era tecnológica que tem a inteligência artificial como protagonista tem vários desafios associados, mas também benefícios inegáveis. Pode inclusive trazer “superpoderes” aos humanos, mas até chegarmos lá, é preciso adotar um ciclo de transição.
Um relatório da Zscaler identificou mais de 200 apps maliciosas disponíveis na loja oficial de aplicações do Android, que já terão sido descarregadas por perto de oito milhões de utilizadores.
A associação de defesa do consumidor britânica recolheu informação sobre cinco táticas de fraude mais sofisticadas e avisa para os métodos dos hackers que usam técnicas de engenharia social para enganar até os utilizadores mais atentos.
Alguns bancos reforçam a segurança no acesso às contas bancárias dos clientes com biometria, para validar automaticamente a identidade do cliente através da voz ou imagem do rosto. A IDC diz que estas técnicas têm de ser reforçadas porque podem ser contornadas com IA generativa.
Mais serviços bancários online contribuem para aumento de ciberataques ao sector financeiro. Ao todo foram registados 4.414 ataques de ransomware em todo o mundo, segundo o relatório Threat Landscape Report, da S21sec.
As startups do sector financeiro estiveram entre as mais penalizadas pelo abrandamento do mercado nos últimos dois anos, mas o potencial de serviços bancários inovadores em mercados emergentes e maduros é tão grande que já voltaram à trajetória de crescimento, agora em modo acelerado.
O unicórnio de ADN português, que é também o primeiro cripto banco aprovado nos EUA, está a expandir o negócio para chegar a novas áreas, com um conjunto de ferramentas de software que querem ser uma ponte para o mundo dos cripto ativos.
Nem a inflação, nem a instabilidade geopolítica fizeram a abrandar o ritmo do investimento em segurança na Europa, na área das Tecnologias de Informação. Banca é quem gasta mais, governos aceleraram o passo e há vários motivos para isso.
A banca tradicional continua sem conseguir dar uma resposta eficaz à concorrência crescente das fintech, que se revelam mais ágeis na capacidade de agradar aos clientes. Um novo estudo mostra que a capacidade de trabalhar dados é o seu grande trunfo.
Dados apurados pela portuguesa Feedzai, que monitoriza milhões de transações bancárias em todo o mundo, mostram que o fim do confinamento não abrandou as transações digitais nem os esquemas de fraude que querem tirar partido delas.
A Revolut é agora a fintech mais valiosa do Reino Unido, tem 16 milhões de clientes em todo o mundo. Os novos valores obtidos vão ser investidos na construção de uma “super app financeira”.
O mercado dos serviços financeiros está a entrar numa nova fase, com direito a fintech mais maduras e a bancos mais digitais. A “rivalidade” entre ambos permanece, mas tende a diminuir, considera Hugo Oliveira, da Capgemni Portugal.
A nova estrutura instituída a nível internacional levou a mudanças no mercado português. Com Cristina Rodrigues “no leme”, há uma nova cultura para implementar com o “desafio brutal” de crescer radicalmente.
A gestora da rede Multibanco olha para a PSD2 como uma oportunidade para a área da banca desenvolver novos serviços e produtos, embora coloque alguns desafios que necessitam de resposta por parte do Governo português.
Em outubro de 1969, dois computadores com mais de 500 km de distância entre si fizeram a ligação que iria revolucionar as comunicações para sempre. Quase meio século depois mais de metade da população mundial já está ligada à grande rede.
A análise e concessão de crédito são áreas onde alguns bancos portugueses já estão a usar a inteligência artificial. A tecnologia é considerada um aliado mas o sector admite perda de negócio com novos concorrentes.