As startups do sector financeiro estiveram entre as mais penalizadas pelo abrandamento do mercado nos últimos dois anos, mas o potencial de serviços bancários inovadores em mercados emergentes e maduros é tão grande que já voltaram à trajetória de crescimento, agora em modo acelerado.
O unicórnio de ADN português, que é também o primeiro cripto banco aprovado nos EUA, está a expandir o negócio para chegar a novas áreas, com um conjunto de ferramentas de software que querem ser uma ponte para o mundo dos cripto ativos.
Nem a inflação, nem a instabilidade geopolítica fizeram a abrandar o ritmo do investimento em segurança na Europa, na área das Tecnologias de Informação. Banca é quem gasta mais, governos aceleraram o passo e há vários motivos para isso.
A banca tradicional continua sem conseguir dar uma resposta eficaz à concorrência crescente das fintech, que se revelam mais ágeis na capacidade de agradar aos clientes. Um novo estudo mostra que a capacidade de trabalhar dados é o seu grande trunfo.
Dados apurados pela portuguesa Feedzai, que monitoriza milhões de transações bancárias em todo o mundo, mostram que o fim do confinamento não abrandou as transações digitais nem os esquemas de fraude que querem tirar partido delas.
A Revolut é agora a fintech mais valiosa do Reino Unido, tem 16 milhões de clientes em todo o mundo. Os novos valores obtidos vão ser investidos na construção de uma “super app financeira”.
O mercado dos serviços financeiros está a entrar numa nova fase, com direito a fintech mais maduras e a bancos mais digitais. A “rivalidade” entre ambos permanece, mas tende a diminuir, considera Hugo Oliveira, da Capgemni Portugal.
A nova estrutura instituída a nível internacional levou a mudanças no mercado português. Com Cristina Rodrigues “no leme”, há uma nova cultura para implementar com o “desafio brutal” de crescer radicalmente.
A gestora da rede Multibanco olha para a PSD2 como uma oportunidade para a área da banca desenvolver novos serviços e produtos, embora coloque alguns desafios que necessitam de resposta por parte do Governo português.
Em outubro de 1969, dois computadores com mais de 500 km de distância entre si fizeram a ligação que iria revolucionar as comunicações para sempre. Quase meio século depois mais de metade da população mundial já está ligada à grande rede.
A análise e concessão de crédito são áreas onde alguns bancos portugueses já estão a usar a inteligência artificial. A tecnologia é considerada um aliado mas o sector admite perda de negócio com novos concorrentes.