O negócio foi realizado através da Sonae Investment Management – Software and Technology (Sonae IM), subsidiária do grupo que gere este tipo de ativos e pode alcançar um valor próximo dos 100 milhões de dólares.
Segundo a informação entregue à CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o acordo estabelecido entre as duas empresas prevê o pagamento de uma componente fixa de 70 milhões de dólares, cerca de 62 milhões de euros, ao que acresce uma componente variável até 27 milhões de dólares (24 milhões de euros). Esta componente variável será calculada em função da performance no negócio até dezembro de 2021 e será paga de forma faseada.
Em comunicado, a Sonae IM explica que, com a venda, “prossegue a estratégia de gestão ativa do seu portefólio de empresas de base tecnológica, com o objetivo de consolidar a sua posição de investidor de referência a nível internacional”.
A realização do negócio está ainda sujeita à verificação de um conjunto de requisitos fixados pelas partes e que se não forem cumpridos suspendem a operação.
Rui Paiva já confirmou ao ECO que vai continuar a dirigir os destinos da empresa depois da aquisição.
A WeDo, liderada desde a fundação por Rui Paiva, integra hoje mais de 600 funcionários e tem clientes em mais de uma centena de países. As suas soluções de garantia de receita e gestão de risco são uma referência mundial em sectores como as telecomunicações, uma área onde o novo acionista também atua. A Mobileum desenvolve soluções de roaming e um conjunto de outros serviços para as telecom, nomeadamente na área financeira.
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