A empresa Teixeira Duarte vai construir uma fábrica na Venezuela destinada à produção de Canaima, os computadores portáteis "inspirados" no Magalhães da JP Sá Couto.

O compromisso para a construção da fábrica faz parte de um conjunto de 13 acordos de cooperação, assinados esta semana entre o Governo português e o venezuelano, e prevê uma produção superior a dois milhões de computadores.

Além do contrato com a Teixeira Duarte, foram igualmente estabelecidos dois outros protocolos com o consórcio YouTsu para a aquisição de 180 mil peças e a compra de 450 mil portáteis para crianças do ensino primário.

Há aproximadamente um ano atrás, foram celebrados compromissos idênticos entre os dois países, materializados na aquisição de 1,5 milhões de computadores.

"Os computadores Canaima somam e seguem" existindo "o projeto de criar uma fábrica", referiu o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas durante a assinatura dos acordos bilaterais, avaliados em 1.000 milhões de euros, para os próximos três anos.

Do conjunto de protocolos fazem igualmente parte a construção da rede de distribuição de gás numa zona importante na Venezuela pela Visabeira, encomendas aos estaleiros navais de Viana do Castelo e a compra de petróleo, entre outros.

Recorde-se que os portáteis que constituíram a base do e-escolinha em Portugal, chamam-se Canaima na Venezuela, em honra à região do país com o mesmo nome.

Numa altura em que o programa e-escolinha foi suspenso, o projeto educativo associado ao Magalhães continua a gerar interesse em várias partes do mundo, nomeadamente na Costa Rica, onde os responsáveis da JP Sá Couto estiveram recentemente para apresentar o conceito.

Refira-se que a JP Sá Couto marca atualmente presença em mais de 20 países, através de Parceiros OEM.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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