Com a fusão as duas empresas passam a controlar 35% de um mercado que, embora maduro, encerra um elevado potencial de crescimento, tendo em conta, por exemplo, o ainda reduzido peso dos smartphones, com uma taxa de penetração de 27%, que antecipam um forte crescimento das comunicações de dados.
A nível financeiro a operação de concentração permitirá às empresas criar sinergias no valor de 5,5 mil milhões de euros e, para além da liderança do mercado em número de clientes, garante ainda a segunda posição daquele mercado em termos de receitas. O primeiro lugar pertence à Vodafone.
De acordo com a informação revelada pelas empresas, o negócio concretiza-se num misto de pagamento em dinheiro e ações. A Telefónica entrega 5 mil milhões de euros à KPN, mais uma participação líquida de 17,6% na Telefónica Deutschland, o seu operador no mercado alemão. Nesta troca de ações a operadora espanhola entrega 24,9% da divisão alemã à KPN e recompra 7,3% dessa posição por um valor de 1,3 mil milhões de euros.
O negócio que transforma a Europa no segundo maior operador móvel europeu em número de clientes e também em receitas terá agora de ser avaliado pelos reguladores da concorrência.
Embora não sejam esperados entraves de maior à concretização, o acordo assinado entre as duas empresas fixa um valor de indemnização de 100 milhões de euros, que a Telefónica terá de pagar à KPN se os reguladores chumbarem a aquisição.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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