A Telefónica não quer abdicar da sua quota na Vivo, apesar da aquisição de uma posição de 23,8 por cento, indirecta, na Telecom Itália que lhe dá acesso à operadora brasileira TIM, adiantou fonte da empresa ao Jornal de Negócios. De acordo com a edição de hoje do jornal, a mesma fonte sublinhou que continua interessada em comprar a metade da joint venture que é detida pela Portugal Telecom.
"Não haverá qualquer problema em ser dono da TIM e da Vivo ao mesmo tempo", adiantou fonte oficial da operadora espanhola ao Jornal de Negócios. A possibilidade de conflito de interesses era uma das questões que fazia os analistas preverem que a Telefónica teria de optar pela posição numa das operadoras móveis brasileiras, concorrentes directas, levantando-se a hipótese da Telefónica decidir vender a sua posição na Vivo à PT.
A Telefónica mantém a confiança de que a Anatel - a entidade reguladora do mercado brasileiro - não vai opor-se à manutenção da sua posição nas duas empresas até porque garante que a gestão das duas empresas, Telefónica e Telecom Itália, vai ser independente, não dando à espanhola posição directa sobre as decisões executivas na TIM.
Num comunicado enviado na segunda feira à comissão do mercado espanhol, a Telefónica já afirmava que os administradores nomeados pela empresa para a Administração da Telecom Itália se vão abster de votar em decisões que afectem os países em que ambas estão presentes.
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