Em 2020, a Altice Portugal alargou o portfólio de serviços com a MEO Energia. Agora, a MEO Energia passa a contar com uma oferta de compra de excedentes de produção energética. 

Em comunicado é detalhado que a aposta para 2024 é "conquistar ainda mais espaço junto dos consumidores portugueses", indo ao encontro ao encontro das suas preocupações, incluindo em relação ao impacto das alterações climáticas.

Deste modo, a MEO Energia quer dar a todos aqueles que instalaram soluções de produção de energia para autoconsumo a oportunidade de poderem vender a energia que excede as suas necessidades. A oferta é concebida para as famílias em Portugal continental que têm painéis fotovoltaicos instalados em casa, mas que acabam por não consumir nem rentabilizar todos os kilowatts produzidos.

A MEO compromete-se a pagar, caso de trate de um cliente MEO e MEO Energia, até 0,08 euros por cada kWh; 0,06 euros caso seja cliente apenas de um serviço; e 0,04 euros mesmo que não cliente destes serviços MEO.

Até junho de 2023, existiam cerca de 150 mil UPAC (Unidades de Produção de Autoconsumo) instaladas, indicam dados Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG). Deste conjunto, quase 99% da potência instalada refere-se a equipamentos fotovoltaicos. Com o número de casas com este tipo de unidades instaladas a crescer a um ritmo de 100 por dia, espera-se que até ao final de fevereiro, Portugal tenha ultrapassado as 200 mil UPAC. 

O mercado das energias renováveis está em expansão no nosso país, no entanto, para que sejam cumpridas as metas com vista à neutralidade carbónica, os números da potência instalada estão ainda aquém do necessário, afirma a MEO Energia.

A descarbonização é também uma das metas da MEO Energia que, com a nova oferta, quer "impulsionar a transição energética ao levar cada vez mais portugueses a aderir ao autoconsumo, tornando-o ainda mais rentável".

Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação (última atualização: 15h30).