A operação foi lançada no início do ano, mas a apresentação ao mercado acontece só agora. As grandes e médias empresas portuguesas em processo de transformação tecnológica passaram a ter à disposição um novo parceiro para o processo: a Ten Twenty One.
A consultora integra o universo NOS e nasce da experiência e capital humano acumulados pelo operador ao longo dos últimos anos no desenho, instalação e operação de infraestruturas tecnológicas. Vai funcionar agora como uma empresa autónoma, que capitaliza sobre esta experiência na gestão de operações TI e lhe acrescenta as competências necessárias para apoiar a “modernização do IT, com driver da jornada da cloud pública”, como explica Tiago Ribeiro, managing director, em conversa com o SAPO TeK.
“O foco estratégico são as grandes organizações que é quem está hoje mais preparado para fazer esta jornada para a cloud de forma estrutural e também quem tem a complexidade e as dores que mais beneficiam desta transição para a cloud”, acrescenta o responsável.
Na carteira de clientes, a Ten Twenty One traz já algumas dezenas de empresas e planos para duplicar o negócio e o número de colaboradores em 2023. Por enquanto, tem 60 pessoas. Posiciona-se num território onde a oferta é mais que muita, mas com uma abordagem e uma abrangência que garante ser diferente, daquilo que as empresas já podem encontrar nos parceiros disponíveis para apoiar estes projetos.
Tiago Ribeiro divide a oferta hoje disponível naquilo que as grandes consultoras e as empresas de serviços profissionais com experiências e equipas globais têm para oferecer, “mais focadas na assessoria tecnológica, que depois na parte de operação propriamente dita e no suporte das arquiteturas já transformadas”. De outro lado, posiciona os integradores locais, que complementam a primeira vertente da oferta, sem a amplitude das grandes multinacionais, mas com um conhecimento de nicho e altamente especializado.
A Ten Twenty One quer estar nestes dois mundos com competências, meios e parcerias tecnológicas para responder a todas as fases do processo de transição digital, de ponta a ponta.
“Queremos ter a estruturação das consultoras nas primeiras partes da jornada, a hiperespecialização dos integradores numa segunda fase e depois trazer todo o poder de fogo da máquina NOS para suportar a operação”, assume Tiago Ribeiro.
O timing de chegada da Ten Twenty One ao mercado bate com a aceleração dos investimentos de muitas empresas nesta área, mas terá sobretudo um reflexo do momento em que a empresa conseguiu reunir as competências e recursos que considerava indispensáveis para montar a oferta que queria apresentar.
2023 vai ser o ano dos grandes projetos de transformação
Ainda assim, Tiago Ribeiro não nega que 2023 é um ano de enormes expectativas:
“É nossa crença que este é o ano em que os grandes projetos de modernização das grandes organizações vão arrancar”. Como refere o responsável, isto não significa que não existam já iniciativas em curso nesta área, mas até à data vários fatores contribuíram para uma abordagem menos assumida ao tema. “Este será o ano deste desbloqueio” que marcou os últimos, influenciado por diferentes fatores, como os receios com a segurança, o TCO, ou mesmo a escassez de recursos humanos adequados, admite o responsável.
Para já, a Ten Twenty One reconhece que a realidade nas cerca de uma centena de organizações que pode endereçar com o posicionamento atual é dispersa, como será o ponto de partida para os grandes projetos de transformação digital que a consultora quer apoiar.
A empresa identifica cinco tipos de desafios a endereçar nestes projetos de transição para a cloud: definição de estratégia e roadmap (cloud foundations), governance, segurança, dados e gestão do parque de APIs existentes. Admite que tem encontrado constrangimentos em todas estas áreas, muito além das questões tecnológicas. Mas, também frisa que as dificuldades são mais um sinal da complexidade da mudança, do que daquela ideia antiga de que o IT trabalha para um lado e o negócio está de costas viradas para outro.
A Ten Twenty One afirma-se como “a única empresa portuguesa com um elevado nível de parceria com os principais cloud hyperscalers”. É Advanced Partner da Amazon Web Services (AWS), Gold Partner da Microsoft e Premier Partner da Google Cloud e explica que o statement pretende sublinhar a sua aposta local neste leque de competências.
Ten Twenty One foi um nome escolhido a pensar na unidade de medida Zetta, um prefixo que colocado diante de qualquer unidade a multiplica por 10 21. O nome em inglês reflete o perfil multicultural e multilingue que a empresa já tem e quer continuar a construir, tirando partida da capacidade do país para atrair talento que vem de fora, uma estratégia de atração que em breve será complementada por parcerias com a academia.
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