Entre 01 e 27 de janeiro, foram vendidos, no país, 985 mil automóveis, através do setor retalhista. Este número representa também uma queda de 43% face ao mês de dezembro, de acordo com a Associação de Carros de Passageiro da China (CPCA, na sigla em inglês.)
As vendas a concessionários caíram 50%, para 891 mil veículos, durante o mesmo período, em termos homólogos.
As vendas de carros elétricos caíram 1%, em termos homólogos, para 304 mil unidades, menos 43%, face a dezembro.
A China aboliu os subsídios estatais para a compra de carros elétricos e os impostos reduzidos na aquisição de automóveis a gasolina com baixos níveis de emissões, o que suscitou uma vaga de compras, no final do ano passado, e a diminuição da procura no mês seguinte, quando a medida entrou em efeito.
Este ano, as férias de uma semana do Ano Novo Lunar calharam também na última semana de janeiro. Durante a principal festa das famílias chinesas, a maioria dos negócios fecha no país.
As vendas de carros elétricos na China aumentaram 90%, para 5,67 milhões de unidades, em 2022, de acordo com os dados da CPCA.
Os principais fabricantes de automóveis elétricos, incluindo a BYD e a Nio, relataram uma queda nas vendas, em janeiro, de 30% e 80%, respetivamente, em comparação com o mês anterior.
O diretor executivo da Nio, Li Bin, disse, citado pela imprensa local, que a procura vai continuar a ser fraca durante o primeiro semestre de 2023, prevendo-se uma recuperação em maio.
A CPCA explicou, em relatório, que o fim dos subsídios estatais e o aumento dos preços por parte de alguns fabricantes de automóveis afetaram as vendas em janeiro.
Os cortes recentes feitos pela fabricante norte-americana Tesla também levaram os consumidores a optar por esperar, face à expectativa de mais cortes no futuro, disse a associação.
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