E praticamente ao mesmo tempo que a Lilium anunciou o despedimento de 1.000 colaboradores e o encerramento da operação, a Volocopter entrou com pedido de insolvência no Tribunal Local de Karlsruhe, a 26 de dezembro último. A decisão foi acompanhada pelo início da administração provisória no dia seguinte, com a nomeação de Tobias Wahl.

Apesar de ser uma das startups mais bem financiadas no sector, com apoio de gigantes como a Mercedes-Benz e a Geely, a Volocopter enfrentou dificuldades financeiras significativas nos últimos meses. Segundo Dirk Hoke, CEO, a empresa continua operacional e aposta numa reestruturação interna enquanto procura novos investidores.

O responsável destacou que a Volocopter está próxima de obter a certificação para o seu modelo eVTOL VoloCity, previsto para 2025, e mantém-se confiante no seu progresso tecnológico e na atratividade para investidores.

As operações continuarão normalmente durante o processo de insolvência. "A empresa precisa de financiamento para os últimos passos rumo à entrada no mercado. Vamos trabalhar num plano de reestruturação até ao final de fevereiro", afirmou Tobias Wahl, citado em comunicado de imprensa.