O anúncio oficial está marcado para esta quarta-feira, dia 3 de outubro, mas o Governo já confirmou que o Web Summit vai continuar em Lisboa, segundo avançou ao início da tarde a Antena 1. E, possivelmente, por mais 10 anos.

Entretanto, a SIC, que conseguiu a confirmação sobre a existência de acordo junto do Executivo de António Costa, acrescenta que as negociações entre os organizadores do Web Summit e o Governo assentam numa série de obrigações mútuas. Entre elas estão melhorias de condições na FIL, no Parque das Nações, e a transformação da cimeira num evento de maior escala.

Já pode começar a organizar a visita deste ano ao Web Summit
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Recorde-se que este ano várias cidades de outros países, entre as quais Madrid, Londres, Paris e Berlim, tentaram disputar a realização as próximas edições do evento nos próximos anos.

Em julho último, o ministro da Economia, mostrou-se confiante na continuidade do projeto em Lisboa. À margem do evento de apresentação da renovada estratégia nacional para o empreendedorismo, Startup Portugal+, Manuel Caldeira Cabral revelou aos jornalistas que Portugal tinha uma “oferta competitiva” em cima da mesa.

Na altura dizia-se que se Portugal quisesse manter a conferência europeia dentro de portas por mais cinco anos e com a opção de mais cinco, teria de pagar mais do que os 1,3 milhões de euros por ano que lhe são atribuídos hoje, entre as verbas do Turismo de Portugal e da Câmara de Lisboa.

As primeiras seis edições da cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo decorreram na Irlanda, onde o evento nasceu em 2010. Em 2016 mudou-se para Lisboa por três anos, com possibilidade de mais dois de permanência.

No ano passado, a conferência recebeu mais de 59 mil pessoas de 170 países, mas para a terceira edição da Web Summit, que se realiza entre 5 e 8 de novembro, são esperadas mais de 70 mil visitantes. Estima-se que o evento que se realiza na FIL e na Altice Arena tenha um impacto de 300 milhões de euros, por ano, na economia lisboeta.