Em Portugal, o serviço de 5G fornecido pelas operadoras de telecomunicações continua a ser gratuito, pelo menos até ao final de janeiro de 2024. Mas a Ericsson partilhou um relatório onde salienta que 20% dos utilizadores de smartphones 5G estão dispostos a pagar mais pelo seu tarifário aos operadores por uma qualidade de serviço diferenciada em relação à quinta geração móvel.
E os consumidores de 5G têm três vezes mais probabilidade de mudar de fornecedor quando se depara com más experiências de conetividade em locais maiores, como estádios, recintos de entretenimento ou aeroportos. O relatório Ericsson ConsumerLab salienta que um em cada cinco utilizadores de smartphones 5G, que procuram qualidade de serviço para aplicações exigentes não se importam de pagar até 11% mais pelo valor acrescentado da nova geração.
O relatório foca-se na satisfação e fidelidade do utilizador, destacando o potencial para os fornecedores de telecomunicações 5G, à medida que aumenta a sua adoção a número global e que os assinantes expressam maior satisfação com a nova geração de conetividade. O estudo reflete as opiniões de 1,5 mil milhões de consumidores, dos quais 650 milhões são clientes 5G. A Ericsson diz que tem acompanhado a evolução do mercado consumidor de 5G desde 2019.
Um facto interessante da pesquisa da Ericsson é que os fatores de satisfação dos consumidores estão a mudar. A qualidade de streaming de vídeo, a experiência de jogos para mobile, as chamadas de vídeo e a consistência da velocidade 5G são algumas das exigências dos primeiros adeptos da quinta geração móvel.
Cerca de 37% dos consumidores de 5G entrevistados para o relatório acreditam que o aumento das permissões de dados nos seus planos 5G justificaria cobrança de uma taxa adicional. “Em vez de se contentarem com o desempenho 5G genérico, estes utilizadores estão a procurar ativamente um desempenho de rede elevado e consistente, especialmente adaptado para aplicações exigentes e locais-chave específicos”, salienta Jasmeet Singh Sethi, Diretor do Ericsson ConsumerLab.
O verdadeiro teste de satisfação é mesmo o desempenho do 5G em locais movimentados e de grandes eventos. É nestes locais que estes consumidores procuram a experiência de valor acrescentado e caso seja fraca, como referido, existe três vezes mais probabilidade desses utilizadores mudarem de operador, diz o relatório.
Os utilizadores de 5G procuram ainda experiências que requerem mais consumo de dados, impulsionado pela tecnologia de quinta geração, desde o vídeo 4K, experiências em 360º, vídeos multivisualização e aplicações de realidade aumentada, nos seus planos. Nos últimos dois anos, em média, os utilizadores 5G relatam um aumento de 47% no tempo gasto em formatos de vídeo otimizados. E o número diário de utilizadores de aplicações de realidade aumentada duplicou desde o final de 2020.
Foram também identificadas algumas tendências, incluindo a condução de satisfação para além da cobertura 5G, dando prioridade à qualidade do vídeo e velocidades de upload das aplicações. Os formatos emergentes de streaming de vídeo e utilização de realidade aumentada. A boa performance do serviço 5G em locais movimentados. E a disponibilidade de pagar mais por uma conetividade diferenciada. Pode consultar mais dados no relatório completo.
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