A questão não é nova na análise ao Estado da Nação, que costuma encerrar o Congresso das Comunicações, reunindo os CEO dos maiores operadores. Miguel Almeida, CEO da NOS, voltou ao tema. “Quando falo da sustentabilidade do sector não falo a dois ou três anos, mas acho que temos de pensar um pouco mais além do que isso”, alertou o responsável.

Miguel Almeida garante que as guerras de preços nos serviços de comunicações não afetam o plano de investimento da empresa, que se mantém, mas sublinha que o tema é preocupante, sobretudo porque se junta a outras “ameaças que vêm colocar pressão sobre a industria”. Inclui neste leque a gestão da relação com os operadores OTT (Over The Top, onde se inclui a Google e as empresas que oferecem conteúdos) ou a possibilidade de virem a ser definidas novas medidas para o roaming.

A Vodafone foi um dos alvos (indiretos) da nota à concorrência de preço, que foi partilhada por Armando Almeida da PT, que se mostrou preocupado com o mesmo tema. Mário Vaz, CEO da Vodafone, sublinhou que a proposta da empresa no triple play (com uma mensalidade de 25€), complementada com um tarifário móvel, tem um preço idêntico ao da concorrência. “Temos é uma estratégia de crescimento rápido no fixo, mas não o fazemos apenas no preço […] fazemos convergência de forma diferenciada relativamente aos nossos concorrentes”, explicou o responsável.

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