O tráfego de banda larga fixa atingiu um novo máximo histórico no primeiro trimestre do ano, registando uma subida de 16,4% face ao mesmo período em 2022. De acordo com a ANACOM, o tráfego médio mensal por acesso foi de 270 GB, um valor que representa um aumento de 12,5% em comparação com o primeiro trimestre no ano passado.
A entidade reguladora explica que a pandemia de COVID-19 deixou de ter um impacto significativo no tráfego médio por acesso a partir do terceiro trimestre de 2021, com a tendência de crescimento observada no período anterior à pandemia a retomar gradualmente.
A ANACOM indica que, nos três primeiros meses de 2023, a taxa de penetração de banda larga fixa a nível de clientes residenciais foi de 91,7 por 100 famílias, mais 3,2 pontos percentuais (p.p.) do que no ano anterior. O número de acessos de banda larga fixa aumentou em 152 mil, numa subida equivalente a 3,5%, para 4,5 milhões.
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Segundo os dados partilhados pela entidade reguladora, a fibra ótica (FTTH) foi a principal forma de acesso à Internet em banda larga fixa. Os acessos em FTTH atingiram 64,4% do total: mais 3,4 p.p. do que no primeiro trimestre do ano passado.
Além disso, a “ FTTH foi também a responsável pelo crescimento do número de acessos”, explica a ANACOM, acrescentando que, ao longo dos últimos 12 meses, o número de acessos suportados nesta tecnologia registou uma subida de 9,3%.
Já os acessos suportados em redes de TV por cabo diminuíram 0,8%, representando 26,3% do total, um valor que representa uma descida de 1,1 p.p. A tendência decrescente mantém-se nos acessos ADSL, que tiveram uma queda de 30,6%. Ao todo, os acessos suportados nesta tecnologia representavam 3,6% do total, menos 1,8 p.p.
Olhando para as quotas de mercado dos quatro principais operadores, as da MEO (41%) e da Vodafone (21,7%) aumentaram 0,3 p.p. As quotas do grupo NOS (34%) e NOWO (2,9%) diminuíram 0,3 p.p. “A MEO foi o prestador que captou mais clientes em termos líquidos”, indica a ANACOM.
Considerando apenas os acessos residenciais, a MEO contou com a quota de subscritores mais elevada (39,3%). Segue-se a NOS (36,2%), a Vodafone (20,8%), e a NOWO (3,3%). As quotas da Vodafone e MEO registaram um crescimento de 0.3 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente, e as da NOS e NOWO diminuiram 0,3 p.p.
A MEO atingiu os 42,4% no que toca a quotas de tráfego de banda larga fixa. Segue-se a NOS (29,9%), a Vodafone (24,1%), e a NOWO (1,8%). A ANACOM detalha que “a MEO foi o único prestador cuja quota de tráfego aumentou”, com mais 0,9 p.p. As quotas da Vodafone, NOS e NOWO diminuíram 0,7 p.p., 0,3 p.p. e 0,1 p.p., respetivamente.
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