Depois de ter sido entregue à sua órbita inicial por um foguetão Ariane 5, o EDRS-C alcançou a sua órbita geoestacionária final a 36.000 km acima da Terra. Segundo a ESA, foi cuidadosamente testado para garantir que todos os seus componentes estão a funcionar como previsto.

O controlo do satélite está agora nas mãos da Airbus e espera-se que os serviços comerciais do Sistema Europeu de Transmissão de Dados (EDRS na sigla original) avancem na Primavera.

Constelação de satélites EDRS da ESA vai receber “upgrade” em breve
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Apelidado de "SpaceDataHighway", o EDRS funciona como uma espécie de “autoestrada” de dados que usa tecnologia laser inovadora para possibilitar que os satélites de observação do planeta comuniquem praticamente em tempo real com os meios terrestres, acelerando a resposta a situações de emergência.

O primeiro satélite da rede EDRS, o EDRS-A, foi lançado em janeiro de 2016. Desde então, transmitiu 1,7 petabytes de dados, o que equivale a assistir a quase 20.000 filmes em 4K, 24 horas por dia, durante perto de quatro anos e meio.

Os dados foram transmitidos através de 30.000 links óticos entre satélites estabelecidos com os quatro satélites de observação Sentinel, do programa Copernicus.