Se os preços da banda larga fixa caíram 4,9% em Portugal nos últimos 12 meses, em dados partilhados pela APRITEL, referentes a abril, a Anacom traçou um quadro mais geral sobre a evolução dos preços das telecomunicações. O regulador diz que em abril, os preços medidos através do respetivo sub-índice do Índice de Preços do Consumidor (IPC), subiram 1,4% face ao mês anterior.
As variações surgem devido a alterações dos preços de algumas ofertas de pacotes, disse a Anacom. Em comparação ao mesmo período homólogo do ano passado, os preços aumentaram 3,3%, que é um valor 3,9% inferior ao crescimento do IPC. “A taxa de variação média dos preços das telecomunicações nos últimos doze meses foi de 1,5%, ou seja, 1,3% abaixo da registada pelo IPC (2,8%)”, destaca o regulador.
É ainda referido que em abril de 2022, as três principais operadoras aumentaram as mensalidades médias dos primeiros 24 meses de algumas ofertas dos pacotes Triple Play entre 2,6% e 11,1%. E nas ofertas 4P houve um aumento entre 1,8% e 8,2%. Por outro lado, três ofertas da NOS baixaram o preço entre 3,2% e 5,7%.
Relativamente à comparação com a taxa de variação média de preços das telecomunicações na União Europeia, Portugal foi superior em 0,9%. Portugal foi a 9ª mais elevada segundo os dados da Anacom, sendo que o maior aumento de preços foi na Eslováquia (5,2%), por outro lado, a Bulgária foi a que mais desceu, em 5,3%. A média geral da União Europeia aumentou 0,6%.
Veja na galeria os dados ao pormenor da Anacom:
Na sua análise a longo prazo e em termos acumulados, a Anacom diz que os preços cresceram 12,5% desde o final de 2010 e o IPC cresceu 18,4%. “Entre 2015 e 2019, a variação acumulada dos preços das telecomunicações foi superior à variação acumulada do IPC devido aos “ajustamentos de preços” efetuados pelos principais prestadores”, refere o regulador.
Já a partir de maio de 2019, houve uma maior diminuição na divergência dos dois índices devido à imposição num preço máximo das chamadas e SMS a nível da União Europeia. Caso contrário, a Anacom estima que os preços teriam crescido 16,2% desde o final de 2010, estando abaixo 2,2% da variação do IPC.
No leque de 13 serviços e ofertas disponíveis no mercado, a NOWO tem as mensalidades mais baixas em oito. A MEO e a Vodafone têm duas ofertas com mensalidades mais baixas. A NOS tem para apenas um. Numa análise homóloga, a Anacom refere que houve 23 aumentos de preços de serviços (oito da MEO, quatro da NOS, três da Vodafone e oito da NOWO) e duas diminuições (uma da NOWO e outra da Vodafone). “Destaca-se, em particular, os aumentos das mensalidades das ofertas 4P e 5P da MEO, da NOS e da Vodafone ocorrido em maio e junho de 2021 e da MEO em abril de 2022”.
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