
A Apple está a pagar às operadoras de telecomunicações para que os conteúdos distribuídos cheguem mais rápido aos utilizadores. Como? Através da criação de redes dedicadas de distribuição de conteúdos (CDN na siga em inglês).
Em vez de os pedidos de informação dos utilizadores terem que passar por centros de dados que só existem em determinadas localizações, a Apple está a apostar numa rede mais descentralizada. Como explica o The Verge, se um utilizador de Nova Iorque descarregar uma música do iTunes essa música virá de um servidor próximo da cidade e não de um que fica na outra ponta do país.
Por norma estas redes de distribuição são subcontratadas a empresas especializadas, mas a Apple estará a firmar acordos com as operadoras de telecomunicações norte-americanas para que sejam elas a assegurar o serviço.
A estratégia que a Apple está a adotar já é utilizada por outros gigantes da distribuição de conteúdos através da Internet, como o Netflix.
A aposta da tecnológica de Cupertino serve por exemplo para antecipar o lançamento do Mac OS X Yosemite e do iOS 8 que chegam no outono e que vão sobrecarregar os servidores.
Mas estes investimentos não estão livres de polémica. Os especialistas ainda estão a tentar perceber se acordos semelhantes podem colocar em causa a neutralidade da Internet e se as CDN podem tornar-se uma tendência: onde as empresas com mais dinheiro terão uma capacidade de distribuição mais eficaz e mais rápida.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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