A Apritel (associação dos operadores de comunicações eletrónicas) salientou que Portugal manteve-se na liderança na descida dos preços de internet de banda larga fixa na União Europeia no último ano. Os preços no país baixaram em média 5,7% nos últimos 12 meses, sendo o segundo país com maior descida, atrás da Bulgária que registou 5,8%. Em contraste, a média da União Europeia, no mesmo período, subiu 0,9%, disse a associação.

Os números partilhados pela associação são baseados nos dados mais recentes da EUROSTAT, referentes a janeiro de 2022. Entre os que mais baixaram encontram-se ainda a Grécia no terceiro lugar, com uma descida média de 5,2% e o Luxemburgo com uma quebra de preços de 4,5% na média do último ano. No outro lado do espectro encontra-se a França, que registou um crescimento médio de preços em 5,1% e a Áustria com mais 2,1% de aumento, no mesmo período.

Apritel média preços internet - janeiro 2022
Preços de internet de banda larga fixa no país baixaram em média 5,7% nos últimos 12 meses.

Em janeiro, a associação referiu que os preços dos serviços de acesso à internet de banda larga fixa tinham caído 11,4% em Portugal durante o mês de dezembro, em relação a novembro. A redução dos preços contrariava a tendência da média da União Europeia que subiu 1,4% no mesmo mês.

“Os dados demonstram mais uma vez a forte dinâmica competitiva do mercado português de comunicações eletrónicas”, refere a Apritel, acrescentando que num contexto de aumento generalizado dos preços na economia, os serviços de comunicações nacionais contribuem para uma menor pressão inflacionista da economia portuguesa.

Além de referir a redução média dos preços, a Apritel diz ainda que a taxa de cobertura de redes fixas de alta velocidade aumentou. A sua cobertura atingiu os 91,4% no terceiro trimestre de 2021, correspondendo a um crescimento de 5,6% nos últimos 12 meses.

É também referido que os dados comparativos de evolução de preços suportados no IHPC (Índice harmonizado de preços no consumidor) do EUROSTAT não podem ser utilizados para comparar níveis de preços entre países, mas apenas a evolução dos mesmos. Este é, aliás, o ponto de discórdia com a Anacom, que continua a considerar Portugal como um dos países com o preço dos dados móveis mais elevados da Europa.

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