Operadoras de telecomunicações de todo o mundo estão a ultimar as suas estratégias para a disponibilização das redes de próxima geração móvel. Nos Estados Unidos, depois da Verizon avançar com as suas previsões de cobertura de cinco cidades no final de 2018, a AT&T parece querer tomar a dianteira do mercado e fala em 12 para o mesmo prazo.
Por agora só três são conhecidas: Atlanta, Dallas e Waco. As outras nove cidades norte-americanas serão reveladas ao longo dos próximos meses, prometeu a operadora.
Será efetivamente durante 2019 e 2020 que a maioria do arranque dos serviços de rede 5G vai acontecer, com a promessa de maior velocidade, cobertura e capacidade na transmissão de dados para fazer streaming de vídeo, usar a realidade virtual ou a realidade aumentada, promover a ligação imediata entre os carros autónomos e os serviços na nuvem e fazer funcionar com mais precisão os dispositivos do lar inteligente.
No caso é pouco provável que os consumidores portugueses possam usufruir das suas capacidades em pleno já em 2019. As primeiras demonstrações de 5G em território nacional só ocorreram no passado mês de outubro, em Aveiro, com a Ericsson e a Vodafone Portugal ao leme das operações, seguindo-se a Altice, poucos dias depois. O licenciamento do espectro, contudo, só deverá estar finalizado no final do próximo ano.
De qualquer forma, cá e no resto do mundo, os consumidores terão inclusive de esperar até 2019 para comprar os primeiros telefones compatíveis com o serviço. Fabricantes como a Xiaomi, LG, HTC, Sony, ZTE e Oppo estão "na corrida".
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