Banda larga cresce mas não passa ao lado da crise

Em 2013 dois terços da população mundial continuará sem acesso à banda larga, mas nem parece tendo em conta as previsões de enorme crescimento para os próximos anos. Números que ainda assim têm em conta a saturação de alguns mercados e a crise.

Ao longo dos próximos cinco anos os números da banda larga vão continuar a impressionar, sobretudo aqueles que se referem a um conjunto de países emergentes, liderados pela Índia. Em 2013 o número de acessos da tecnologia terá crescido 67 por cento para os 680 milhões de subscritores, um número que recebe influência negativa das incertezas económicas que afectam o mundo e do previsível abrandamento das taxas de crescimento nos mercados mais maduros, onde o número de utilizadores da banda larga já é hoje significativo.

As previsões da Point Topic indicam que já em países como a Índia, Vietname, Colômbia, Rússia, Venezuela, Brasil, Peru e México - alguns exemplos num grupo de 40 países - o crescimento acumulado da banda larga para o período em análise será superior a 150 por cento. Só na Índia as estimativas indicam um crescimento de 489 por cento.

Outra geografia que num futuro próximo irá assumir protagonismo no domínio da banda larga é o Brasil, que segundo a empresa de estudos de mercado se tornará um dos maiores mercados do mundo a utilizar estas tecnologias.

Não obstante o facto de entre 2004 e 2008 a penetração da banda larga ter crescido 28 por cento e as estimativas para os próximos cinco anos, em 2013 dois terços da população mundial continuará sem acesso às tecnologias de acesso rápido à Internet.